MPDFT faz buscas na CLDF para desarticular suposto esquema ilegal da Seape

Ao todo, são cumpridos 25 mandados de busca e apreensão

Na manhã desta quarta-feira (15/12), a Câmara Legislativa do DF (CLDF) foi alvo de mandado de busca e apreensão com o objetivo de encontrar provas para desarticular um suposto esquema ilegal montado na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape).

A ação é conduzida pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), pela Procuradoria-Geral de Justiça do DF e ainda, a Polícia Civil do DF (PCDF) que presta apoio à operação batizada de Maré Alta.

Ao todo, são cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos da operação estão o deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante) e o empresário Paulo Octávio.

Investigação

Segundo a investigação, iniciada em julho de 2021, há indícios de que colaboradores da Seape teriam fraudado o processo de contratação para que imóveis do Grupo PaulOOctávio fossem escolhidos para instalação de setores importantes da pasta.

De acordo com as provas colhidas, os servidores da Seape que atuaram no esquema agiram sob o comando do deputado distrital e policial civil, Reginaldo Sardinha.

O que dizem os envolvidos?

Em nota, o deputado distrital Reginaldo Sardinha afirmou que as denúncias apuradas pela operação “Maré Alta” são completamente infundadas e que se encontra tranquilo em relação às investigações.

O parlamentar ainda afirmou que acionou seus advogados para que tomem providências com relação as, segundo Sardinha, inúmeras Fake News disseminadas ao seu respeito.

O Grupo PaulOOCtávio informou que venceu o procedimento licitatório após participar junto com outras empresas do chamamento público aberto pela Seape para locação de imóvel.

A nota emitida via assessoria ressalta que o grupo realizou investimentos em obras e adequações para atender às necessidades do órgão público, sem o repasse deste custo e que segue à disposição e cooperando com as investigações.

O Mais Brasília também entrou em contato com a Seape, mas até a publicação desta matéria não teve resposta.

O espaço segue aberto para manifestação.

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