Marinésio Olinto é condenado a 33 anos de prisão por matar Genir Pereira
Crime ocorreu em junho de 2019 quando o autor se passou por motorista pirata e assassinou a vítima
O Tribunal do Júri de Planaltina condenou Marinésio dos Santos Olinto à pena de 33 anos de prisão pelo assassinato de Genir Pereira de Sousa, em junho de 2019. A sessão de julgamento teve início às 10 horas dessa segunda-feira (18/7), e terminou com a leitura da sentença no início da madrugada de terça-feira (19/7).
Marinésio foi condenado parcialmente nos termos da denúncia. Os jurados acolheram a existência de quatro qualificadoras para o crime de homicídio (feminicídio, asfixia, dissimulação e assegurar impunidade de outro crime) e ainda condenaram o réu nos crimes de estupro e ocultação de cadáver.
O juiz presidente do Júri estabeleceu a pena de 24 anos de reclusão para o crime de homicídio qualificado, sete anos e nove meses para o crime de estupro e um ano e três meses para o crime de ocultação de cadáver.
De acordo com o juiz, “o réu, mediante mais de uma conduta, praticou três crimes diversos, devendo haver o somatório das penas aplicadas”, conforme estabelece o art. 69 do Código Penal.
Por fim, o réu foi condenado a 33 anos de prisão, em regime inicial fechado, e mais 20 dias-multa, e não poderá recorrer em liberdade. O processo tramita em segredo de justiça.
O crime
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Marinésio fingiu ser motorista de transporte pirata e ofereceu carona a Genir, que estava em um ponto de ônibus. Após o embarque, a vítima foi estuprada e morta.
O corpo de Genir foi encontrado em uma região entre Planaltina e o Paranoá, no dia 12 de junho de 2019. Marinésio confessou o crime após ter sido detido pela morte de Letícia Curado.