Mapa do Emprego Verde no DF será divulgado na terça (22)
Segmento somou R$ 404 milhões em rendimentos, segundo estudo da Codeplan, que será detalhado pelo canal da companhia no YouTube
Na próxima terça-feira (22/3), às 10h, será divulgado, no canal do YouTube da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) o Mapa do Emprego Verde no DF.
Ao analisar a situação do mercado de trabalho ligado à economia verde e seu potencial crescimento na capital federal, o projeto tem o objetivo de orientar que políticas públicas contribuam em quatro eixos: a redução do desemprego, a qualidade de vida da população, o meio ambiente e o aumento da sustentabilidade econômica.
Durante a coleta dos dados, a Codeplan verificou que existe uma demanda social por mercadorias e serviços que configura um consumo mais consciente, em que os consumidores buscam por produtos com menor impacto ambiental e que promovam mais sustentabilidade.
Essa tendência, de acordo com o que mostram as estatísticas das pesquisas científicas, foi turbinada pela crise econômica e sanitária, que fez com que a oferta de empregos neste segmento, ou seja, nos setores ligados à economia verde, fosse uma oportunidade para alavancar a economia local.
Em dez anos (entre 2009 e 2019), essa modalidade empregatícia teve um aumento de 5,8%, ao passar de aproximadamente 83 mil pessoas para 88 mil.
No DF, os empregos verdes são de predominância masculina e de pessoas identificadas como pretas ou pardas: 62,7% e 63,7%, respectivamente.
Quanto à escolaridade dos profissionais das classes verdes, 37% deles possuem nível superior completo ou pós-graduação, enquanto 41,6% tinham ensino médio completo.
Quando se fala de valores, ou seja, do rendimento médio desses trabalhadores, em 2019 os vínculos verdes somaram R$ 404 milhões.
Entretanto, mensalmente, a renda era, naquela época, 14,8% menor (R$ 4.781 ao mês) que o valor médio registrado pela categoria de empregos não verdes (R$ 5.612).
A faixa etária de participação no mercado formal verde é maior entre jovens de 14 a 19 anos (18,6%), empregados como aprendizes, em função de escriturário, em segmentos de atividades associativas.
Ao sair desse grupo, o emprego verde perde participação de adultos entre 19 e 59 anos (8%), mas ganha força entre os de 59 e 79 anos (9%). Vale mencionar que o destaque nesse último grupo são professores da educação superior.