Justiça manda internar jovem que planejou massacre no DF
Decisão da juíza plantonista do TJDFT saiu nas primeiras horas deste domingo (23/5)
A Justiça do Distrito Federal decidiu no início da manhã deste domingo (23/5) pela internação compulsória da jovem de 19 anos investigada por planejar um massacre em uma escola pública do DF. A decisão é da juíza plantonista do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
Moradora do Recanto das Emas, a jovem confessou aos investigadores que planejava o ataque à escola onde estudou, localizada na mesma cidade onde mora com a mãe. Mesmo com a confissão, ela foi liberada após ser ouvida na delegacia.
Equipes da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) e da Divisão de Operações Especiais (DOE) foram até a casa da jovem para cumprir a determinação judicial.
O caso
Na última sexta-feira (21/5), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com a Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos, prendeu uma pessoa suspeita de planejar um atentado a uma unidade de ensino do DF. Na ação, agentes foram às ruas para cumprir mandados de busca de apreensão na residência de um dos suspeitos. No local foram encontradas máscaras e armas de fogo. Ao ser presa, a a jovem de 19 anos confessou à Corporação a intenção de realizar os crimes.
Em entrevista, a mãe da jovem suspeita defendeu a filha. A mulher acredita que ela foi influenciada por pessoas que conversavam por ela via internet, do Rio de Janeiro.
“Minha filha está sendo acusada de planejar esse massacre, mas isso não é verdade. Ela chegou a conversar com uma menina do Rio de Janeiro pela internet, que plantou essas ideias na cabeça dela. Mas ela já não fala com essas pessoas há muito tempo”, relatou a mulher, ao portal Metrópoles.
A dona de casa ainda descreveu a filha como uma pessoa carinhosa e tímida. A jovem sofreu um acidente de trânsito há dois anos, que a limita de poder andar por grandes distâncias, e toma remédios para tratamento psiquiátrico que a deixam com muita sonolência ao longo do dia.
Saiba Mais
A tragédia evitada no DF já aconteceu em várias escolas no Brasil. A Operação Shield foi deflagrada com apoio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos da América (EUA). Depois de receber o relatório com ameaças em potencial, as investigações da PCDF levaram a Justiça a expedir um mandado de busca e apreensão. De acordo com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC),na residência da suspeita foram encontradas máscaras, celulares, equipamentos e armas que eram utilizadas para praticar.