Justiça do DF converte em preventiva prisão de um dos suspeitos de roubar relógios de luxo

A juíza substituta do Núcleo de Audiência de Custódia (NAC) converteu em preventiva a prisão de Lucas Azevedo Silva por roubo de relógios de luxo e porte ilegal de arma de fogo. Leandro Aparecido Santos, também autuado pelos dois crimes, foi colocado em liberdade provisória com a aplicação de medidas cautelares. Não houve pedido de prisão em relação a Leandro.

Durante audiência realizada na última quarta-feira (6/7), a magistrada observou que há indícios de autoria e que “a regular situação de flagrância em que foram surpreendidos os autuados torna certa a materialidade delitiva”. Para a juíza, a custódia preventiva dos autuados é necessária para “resguardar a ordem pública e impedir a reiteração na prática de crimes”.

“Os fatos se revestem de gravidade concreta acentuada, pois cometidos em concurso de agentes e grave ameaça mediante emprego de arma de fogo, havendo fortes indícios de que o crime fora planejado, de que os autuados vêm praticando delitos deste viés em série desde maio do DF, e de que fazem parte de associação criminosa especializada no roubo de relógios de luxo”, registrou.

Na decisão, a prisão de Lucas Azevedo Silva foi convertida em preventiva. Já a Leandro Aparecido Santos foi concedida a liberdade provisória com a imposição de medidas cautelares. Ele deve comparecer a todos os atos do processo e também mensalmente à Justiça para justificar suas atividades. Leandro está proibido de se ausentar do Distrito Federal por mais de 30 dias, a não ser que autorizado pela Justiça, e de mudar de endereço sem comunicação.

O inquérito foi encaminhado para a 2ª Vara Criminal de Brasília, onde tramitará o processo.