Justiça do DF condena homem por estuprar, matar e roubar mulher a 39 anos de prisão

Crime ocorreu no dia 1º de setembro de 2019, em um matagal próximo a Faculdade Unieuro e o SLU, na Avenida L4 Sul

Rômulo Ramos Siqueira foi condenado, nessa quarta-feira (20/7), a 39 anos de prisão, em regime inicial fechado, por matar Pedrolina Silva, no dia 1º de setembro de 2019, em um matagal próximo a Faculdade Unieuro e o SLU, na Avenida L4 Sul. A decisão é do Tribunal do Júri de Brasília, que considerou o réu culpado pelo homicídio da mulher, com quatro qualificadoras, estupro e roubo do aparelho celular da vítima.

Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o homicídio foi praticado “com emprego de meio cruel, de forma extremamente covarde, revelando brutalidade fora do comum e ausência do mais elementar sentimento de piedade, uma vez que o acusado matou a vítima por esgorjamento (degola)”.

O juiz presidente do júri destacou que o réu abordou a vítima em plena via pública, à luz do dia e em local de grande movimento, para estuprar, roubar e matar, uma mulher totalmente indefesa.

“Teve tempo suficiente, vez que cada uma das condutas criminosas se desdobrou em vários atos, a fim de refletir e abortar os atos de execução dos crimes bárbaros que cometeu. Mesmo assim, quis intensamente praticá-los, ainda agindo em seguida com intensa desfaçatez, telefonando da linha telefônica da vítima para a então namorada, grávida, simulando situação de normalidade e cotidiana. O próprio modo como executou os crimes, e como agiu em seguida, revelam algumas características negativas de personalidade: crueldade, frieza, ausência de remorso”, observou o juiz.

O acusado respondeu ao processo preso, e, segundo o magistrado, assim deve permanecer, pois persistem as razões que levaram à sua custódia cautelar. “As circunstâncias do crime, bem como o modo como agiu em seguida, revela tratar-se de indivíduo cruel, feroz e desumano, que em liberdade é uma ameaça à ordem pública”, ponderou.

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