Jovem suspeito de vender pornografia infantil é alvo de operação da PCDF
De acordo com as investigações, homem de 22 anos vendia arquivos de pornografia infantojuvenil na internet
Policiais civis da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) deflagraram, nesta terça-feira (19/4), a operação Black Pack, contra um homem, de 22 anos, suspeito de vender pornografia infanto-juvenil.
Após autorização judicial, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão no Riacho Fundo II. A equipe localizou materiais relacionados à pedofilia infantil armazenados no celular e apreendeu equipamentos eletrônicos que estariam sendo utilizados na prática do crime.
De acordo com o delegado da DRCC, Dário Freitas, o jovem confessou que vendia pacotes contendo arquivos de pornografia infantojuvenil pela internet desde janeiro deste ano (veja as mensagens abaixo). “Ele conseguia obter aproximadamente de R$ 700 a R$ 800 por mês”.
O jovem foi preso em flagrante pelos crimes de venda e exposição à venda de imagens e vídeos de exploração sexual infantil. Após as providências legais, ele foi recolhido ao cárcere da PCDF, onde ficará à disposição da Justiça.
A ação, que contou com apoio do Instituto de Criminalística (IC) e da Divisão de Inteligência (Dipo), é consequência de investigações que tiveram o objetivo de promover a repressão à venda e divulgação de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.
Disseminação de pornografia
O delegado Dário Freiras ressalta que as famílias devem ficar alertas sobre a disseminação pornografia infantil na internet.
“As investigações têm apontado que jovens e menores de idade estão produzindo e vendendo material pornográfico nas redes sociais. Os materiais recebem a denominação de “packs” (pacotes com fotos e vídeos de pornografia infantojuvenil)”, explicou.
Conforme apurado, há packs com até 21 mil vídeos. A disponibilização e divulgação do material pode ser punida com 6 anos de reclusão por cada compartilhamento realizado.