Ibaneis determina início da vacinação dos profissionais de educação nesta quinta (20/5)
Secretário da Casa Civil afirma que imunização vai começar por trabalhadores das creches
O governo do Distrito Federal anunciou em entrevista coletiva, realizada na tarde desta segunda-feira (17/5), o início da vacinação contra a Covid-19 para profissionais de educação do DF. A imunização para este grupo específico deve começar na próxima quinta-feira (20/5), pelas pessoas que trabalham em creches, tanto da rede pública quanto da particular.
De acordo com o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, nesse primeiro momento, a previsão é imunizar em torno de 10 mil pessoas dessa categoria. “A Secretaria de Educação encaminhará uma lista com base na região administrativa que esses profissionais trabalham. A Secretaria de Saúde, por sua vez, organizará, com base nessa lista, os locais para vacinação dessas pessoas em um ponto de saúde mais próximo de onde elas exerçam sua função profissional, e comunicará à Educação”, explicou.
Apesar do anúncio, Rocha esclareceu também que ainda não há data para retorno das atividades presenciais nas creches do DF. Ainda assim, os profissionais que trabalham nestes locais foram priorizados para que haja a opção aos pais de onde seus filhos possam ficar enquanto eles vão para o trabalho.
Os secretários do GDF divulgaram ainda a continuidade da vacinação das pessoas com comorbidades, agora na faixa etária entre 30 e 49 anos de idade. A previsão é que o agendamento para este grupo (com cerca de 40 mil pessoas, ainda segundo Gustavo Rocha) comece ainda nesta segunda-feira.
NOVA REMESSA
O Distrito Federal deve receber, na próxima terça-feira (18/5), um novo lote de doses do Ministério da Saúde para dar continuidade na vacinação destes grupos prioritários, tanto da Educação quanto das pessoas com comorbidades. Após considerar a reserva técnica, o DF deverá ter mais 27 mil novas doses da AstraZeneca/Fiocruz e 7,3 mil da Pfizer/BioNTech para aplicação de 1ª dose.
Já para a aplicação de 2ª dose, devem chegar mais 42 mil doses da Coronavac, entregues pelo Instituto Butantan antes da parada na produção no Brasil por falta de insumos vindos da China.