Homem que matou amigo e tentou matar outras duas pessoas é condenado a 33 anos de prisão
No dia do crime ocorreu uma discussão entre uma mulher e o ex-companheiro dela, de nome Wester; eles divergiam sobre cuidados com os filhos
O Tribunal do Júri do Gama condenou Wanderson Meneses Sabino a 33 anos, um mês e oito dias de prisão, por matar um homem e tentar matar duas outras pessoas. Os crimes aconteceram na noite do dia 14 de maio de 2022, em via pública do Setor Oeste do Gama, no DF.
No dia do crime ocorreu uma discussão entre uma mulher e o ex-companheiro dela, de nome Wester; eles divergiam sobre cuidados com os filhos. Na ocasião, as vítimas, genitora, padrasto e irmão da mulher, foram ao local, onde foram ameaçados de morte por Wanderson, amigo de Wester.
Ocorre que, momentos depois, o réu surpreendeu as vítimas com os disparos de arma de fogo, na frente da residência da mulher. Os tiros atingiram o irmão e o padrasto da moradora. Este último faleceu no hospital. Embora ferido, o irmão da residente foi socorrido e a mãe não foi atingida pelos disparos.
Para o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), os crimes foram cometidos por motivo fútil, em razão de discussão banal, bem como mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, que foram atacadas de maneira súbita em frente à residência da família.
Wanderson possui condenações criminais com trânsito em julgado. Em razão do crime, o filho de criação da vítima está sofrendo com problemas psiquiátricos e tomando quatro medicamentos, pois não consegue aceitar a perda do pai.
Além disso, o Juiz ressaltou que a vítima fatal era o principal provedor da família, que vem passando por dificuldades financeiras. Sendo assim, o magistrado também condenou o réu ao pagamento de indenização por danos morais.
“Apesar da elevada gravidade da conduta do réu, este é pessoa hipossuficiente, assistida pela Defensoria Pública, motivo pela qual fixo a indenização mínima em R$ 5 mil, para cada uma das vítimas sobreviventes”, determinou o juiz.
Wanderson não poderá recorrer em liberdade e sua prisão preventiva foi mantida.