Homem é condenado por homicídio duplamente qualificado após venda de joia falsa na Estrutural
O crime ocorreu entre os dias 17 e 20 de março de 2020 no setor Santa Luzia, na Estrutural
A Justiça do DF condenou Lindalberto Freitas de Souza pelo assasinato e a ocultação do cadáver de Gleybson da Silva Rezende. A pena foi fixada em 19 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado e ele não poderá recorrer em liberdade.
Marcos Júnio dos Santos, comparsa de Lindalberto, também foi condenado a um ano de reclusão em regime aberto por ocultação de cadáver. As sentenças saíram nessa quinta-feira (15/9).
Os jurados acolheram as duas qualificadoras apontadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra Lindalberto: motivação torpe (venda de uma joia falsificada) e recurso que dificultou a defesa da vítima (o homem foi surpreendido com um golpe pelas costas).
O crime ocorreu entre os dias 17 e 20 de março de 2020 no setor Santa Luzia, na Estrutural.
Marcos Júnio vendeu a Gleybson um anel supostamente de ouro. Mas Gleybson constatou que se tratava de uma joia falsificada. Ele procurou Marcos Júnio para tirar satisfações e, ao chegar ao local, foi convidado a entrar no barraco para chegarem a um acordo.
Dentro da casa, Gleybson foi surpreendido por uma “gravata” pelas costas, aplicada por Lindalberto, que estava escondido. Marcos Júnio também teria golpeado a vítima, que morreu no local.
Os dois envolveram o cadáver em um pedaço de tapete e o ocultaram em uma área de cerrado no Parque Nacional de Brasília. A Promotoria de Justiça avalia a possibilidade de recorrer da absolvição de Marcos Júnio pelo crime de homicídio.