Homem aplica golpe em lotérica; autor já desviou R$ 20 mil de banco em BH para jogar

O criminoso, identificado como Elber Edir Lima Albuquerque, já era conhecido por sua obsessão por apostas em loterias

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15ª Delegacia de Polícia (DP), deflagrou, na última sexta-feira (24), a Operação Betrüger. A ação teve como objetivo prender um homem, de 44 anos, suspeito de aplicar golpes em lotéricas do DF.

O criminoso, identificado como Elber Edir Lima Albuquerque, já era conhecido por sua obsessão por apostas em loterias. Em Belo Horizonte, ele chegou a ser demitido do Banco do Brasil, após desviar R$ 20 mil de seu caixa para jogar na lotérica.

“Após se mudar para Brasília, Elber continuou a praticar golpes em agências lotéricas. Seu modus operandi era simples: ele fazia apostas e solicitava o pagamento de boletos em seu próprio nome. Em alguns casos, ele fugia sem pagar; em outros, apresentava um cartão de débito, de bandeira não aceita pela lotérica, e prometia voltar com outro meio de pagamento, mas nunca mais aparecia”, afirma o delegado-chefe da 15ª DP, João Ataliba Neto.

No dia 7 de maio de 2024, Elber deu um golpe em uma lotérica na QNM 5 de Ceilândia. Ele apresentou dois boletos bancários no valor total de R$ 1.947,52 e fez apostas no valor de R$ 382,50. Mais uma vez, ele fugiu sem pagar.

A 15ª DP iniciou as investigações e descobriu que Elber já era investigado por outros golpes do mesmo tipo e que possuía um mandado de prisão preventiva em aberto.

Após localizar o paradeiro de Elber em Valparaíso de Goiás, a PCDF deflagrou a Operação *Betrüger (trapaceiro em alemão), na manhã dessa sexta. O suspeito foi preso em sua casa e conduzido à 15ª DP.

Elber foi indiciado pelo crime de estelionato e pode pegar de um a cinco anos de prisão por cada golpe. Ele já possui 12 ocorrências policiais registradas em seu nome.

A PCDF solicita a ajuda da comunidade para identificar outras vítimas de Elber. Caso você tenha sido vítima de algum golpe praticado por ele, procure a delegacia mais próxima para registrar ocorrência ou ligue para o Disque-Denúncia (197).

 

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