Governo do DF libera crédito do Cartão Prato Cheio; confira
Beneficiários podem comprar alimentos no comércio, ir ao supermercado e escolher os produtos que a família precisa
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Fedral (Sedes-DF) liberou, nessa quarta-feira (23/2), o crédito de R$ 250 para cerca de 40 mil famílias em vulnerabilidade atendidas pelo Cartão Prato Cheio. Com o recurso já disponível na conta para utilização, os beneficiários podem comprar alimentos no comércio local, ir ao supermercado e escolher os produtos que a família precisa. O valor total liberado para pagamento deste mês ficou em R$ 10 milhões.
Criado em 2020, durante a pandemia da Covid-19, o benefício garante crédito mensal por seis meses para dar suporte às famílias em situação temporária de insegurança alimentar. Para renovar o Cartão Prato Cheio, as famílias precisam passar por uma nova avaliação da equipe socioassistencial.
A pasta lembra que o cartão não está habilitado para a função saque e só pode ser utilizado nos comércios de produtos alimentícios. “O diferencial desse programa é a autonomia das famílias, é a oportunidade de as mães escolherem os alimentos que os filhos gostam. Citei as mamães porque, no DF, há muitas mulheres que são chefes de família. Esse, inclusive, é um dos critérios de prioridade do programa: atender as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, com pessoas com deficiência ou idosas”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Também têm direito ao Cartão Prato Cheio pessoas com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família, que se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradoras do DF, inscritas no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes, e pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída de rua.
Para solicitar o benefício, é preciso agendar atendimento em alguma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), pelo site da Sedes ou pelo telefone 156, opção 1. “Mas é importante que as famílias façam uma lista, avaliem as necessidades para que o crédito possa, de fato, atender a alimentação daquela família”, enfatiza Mayara Rocha.