GDF terá que indenizar família de idoso que teve respirador desligado
Outro paciente teria retirado aparelho da tomada em hospital público

Um idoso de 90 anos que estava internado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no Distrito Federal, morreu depois que um outro paciente desligou os aparelhos que o ajudavam a respirar. O caso ocorreu em junho de 2020.
Por causa disso, parentes de Arlindo Gomes de Araújo processaram o governo do Distrito Federal (GDF) alegando falhas que resultaram na morte do idoso, incluindo falta de supervisão e segurança dos pacientes.
Apesar dos argumentos do governo, o juiz de primeira instância entendeu que houve omissão e culpa do GDF no óbito e condenou o governo a pagar uma indenização de R$ 40 mil à família da vítima. No processo, a administração pública alegou que o paciente seguia em quadro grave e que os aparelhos desligados não foram a causa da morte.
A decisão é de primeira instância e cabe recurso. A Procuradoria-Geral do DF, que representa o governo em processos judiciais, informou que já recorreu da sentença. A previsão é que o caso seja analisado nesta semana.