Estelionatário que praticava “golpe da piscina” é preso no DF
Ao todo, a polícia estima que o valor obtido por meio dos golpes é de R$ 60.834
A Polícia Civil do DF (PCDF) prendeu um homem de 34 anos, por estelionato. Tiago da Silva Rodrigues é suspeito de praticar o golpe da piscina em diversas regiões da capital.
De acordo com a 38ª Delegacia de Polícia, responsável pelo caso, em novembro de 2021, o suspeito foi contratado por um morador de Vicente Pires para realizar a instalação da parte elétrica e hidráulica da piscina. O serviço foi acordado em R$ 13.000 e como sinal, o morador pagou a quantia de R$ 2.000 para o suspeito. Contudo, após receber o valor, Tiago não retornou para fazer o serviço.
Ainda segundo a polícia, o suspeito apresentou, por diversa vezes, desculpas pelo não comparecimento. Após um mês sem solução, o morador contratou outra pessoa para realizar o serviço e registrou a ocorrência na delegacia.
No decorrer da investigação, a polícia descobriu que Tiago tinha 25 ocorrências por estelionato. Destas, nove eram pelo “golpe da piscina” e com o mesmo modus operandi: contratação para reforma/construção de piscinas, recebimento do sinal e inexecução contratual.
A investigação da PCDF revelou que entre 2017 e 2021, além de Vicente Pires, ele cometeu o golpe no Lago Sul, Recanto das Emas, Águas Claras, Arniqueiras e na Região Metropolitana do DF, Santo Antônio do Descoberto (GO). Ainda segundo a polícia, Tiago comete os crimes desde 2013.
Golpe do falso PIX
O suspeito também é investigado por aplicar o golpe do falso pix em uma loja de materiais de piscina, também em Vicente Pires.
Conforme apurado pela polícia, em 2020, ele fez uma compra de diversas mercadorias, no valor de R$ 6.800,00 (seis mil e oitocentos reais). Na ocasião, ele simulou o pagamento através de um falso PIX.
Ao todo, a polícia estima que o valor obtido por Tiago por meio dos golpes é de R$ 60.834. Ele foi preso na Colônia Agrícola Águas Claras e segue recolhido à carceragem da PCDF. Se condenado, por cada crime de estelionato praticado, o autor pode pegar de 1 a 5 anos de reclusão.
Outras vítimas
A PCDF acredita que outras pessoas possam ter sido vítimas do suspeito e, por este motivo, divulgou o nome e a imagem dele.
Caso alguém o reconheça, a corporação pede que faça denúncia e registre o boletim de ocorrência da delegacia.