Em telefonema, Lázaro Barbosa disse pra mãe que não agiu sozinho na chacina em Ceilândia

Suspeito ligou para a mãe dois dias após cometer o crime que chocou o Distrito Federal

Lázaro Barbosa, 32 anos, contou para a mãe que não agiu sozinho no crime que tirou a vida da família Vidal em Ceilândia. A chacina cometida com requintes de crueldade, em 9 de junho, chocou o Distrito Federal.

Por telefone, dois dias após o crime, o principal suspeito revelou para Eva Maria de Souza que não estava sozinho no crime e que não tinha pego Cleonice Marques, 43, sequestrada na ação e encontrada morta três dias depois.

A informação foi dada pela tia de Lázaro, Zilma Maria, em entrevista ao G1. Ao portal a mulher contou em detalhes como teria sido o diálogo entre o suspeito e a mãe, Eva Maria

“Ela atendeu o telefone no ônibus, ficou nervosa, ele perguntou se ela estava bem e ela disse: ‘Como é que você me pergunta se eu estou bem? Depois de tudo que você fez, como é que é você me pergunta se eu estou bem? Cadê a mulher? O que que tu fez?’. Aí ela disse que ele falou assim: ‘Não foi eu sozinho e não sou eu que estou com a mulher’. Ela disse que a prosa foi essa aí”, disse a tia de Lázaro.

Segundo Zilda, quando Eva Maria recebeu a ligação, a mulher estava dentro do ônibus de viagem e seguia para a cidade de Barra do Mendes, na Bahia.

O crime

Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, foram mortos com golpes de faca e tiros durante a madrugada do dia 9 de junho, dentro de casa, em uma chácara localizada no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Ceilândia, Distrito Federal. No dia do crime, a esposa e mãe das vítimas, Cleonice Marques, 43 anos, foi levada com o suspeito. O corpo dela foi encontrado três dias depois,  próximo a um córrego localizado no Sol Nascente, no local conhecido como Córrego das Corujas no meio da mata entre a BR-070 e a DF-180.

No dia seguinte à chacina, a Polícia Civil divulgou a foto do principal suspeito de assassinar a família. Lázaro Barbosa Souza, 32 anos, teve as digitais encontradas na residência. Desde então, ele segue foragido e cometendo novos crimes por onde passa.

Escondido na mata entre Girassol e Edilândia, no Goiás, o criminoso, já invadiu residências, trocou tiros com a polícia e caseiros, fez famílias reféns e baleou ao menos quatro pessoas. O criminoso ainda teria roubado carros, alimentos e outros objetos para o auxiliarem na fuga do cerco policial.

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