Economia do Distrito Federal cresce pela sexta vez consecutiva

Houve crescimento em todos os grandes setores produtivos, com destaque para a agropecuária

A economia da capital federal avançou 4,2% no terceiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo trimestre de 2021, segundo dados do PIB-DF.

As informações são do Boletim de Conjuntura do Distrito Federal referente ao terceiro trimestre deste ano, divulgadas pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). A partir dos índices, é possível analisar a atividade econômica, a situação inflacionária e o mercado de trabalho brasiliense.

Além disso, foi apresentada a proposta de metodologia para o desenvolvimento do Produto Interno Bruto do Distrito Federal (PIB-DF) trimestral, com os procedimentos dos cálculos e os métodos de tratamento dos dados.

De acordo com o IPEDF, o resultado é o sexto aumento consecutivo e o melhor para um terceiro trimestre desde o início da série histórica.

Pelo quarto período consecutivo, o percentual registrado no trimestre é superior ao nacional (3,6%) em termos de produção. No acumulado anual, o crescimento da economia distrital foi o maior da série histórica (4,3%), enquanto o país registrou alta de 3%.

O setor de Serviços representa a quase totalidade da economia distrital (95,7%). O resultado positivo no terceiro trimestre de 2022 reflete o crescimento em todos os segmentos do setor, com destaque para informação e comunicação (37,6%), artes e cultura (19,9%) e transportes (13,7%).

Na indústria, os segmentos que se destacaram são indústrias extrativas (11,5%) e construção (15,6%). Este último merece destaque por ser intensivo em mão de obra, refletindo positivamente sobre o mercado de trabalho local.

Em relação ao desempenho dos segmentos no acumulado anual, destaca-se o crescimento observado em informação e comunicação (31,2%), serviços domésticos (24%) e transportes (14,3%), nos serviços; e da construção (17,7%), que apresentou a maior alta no período e é a atividade de maior peso na indústria.

Por outro lado, os segmentos de comércio (-0,2%) e atividades imobiliárias (-1,3%), nos serviços, registraram variações negativas. Nas atividades industriais, não houve retração acumulada em nenhum dos segmentos.

 

 

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