Duas das seis vítimas de chacina familiar foram mantidas em cativeiro
Renata Belchior e Gabriela Belchior (mãe e filha), sogra e cunhada da cabeleireira Elizamar, foram mantidas em cárcere privado neste local até o momento de serem assassinadas
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na noite desta terça-feira (17), um terceiro acusado de participar da chacina que dizimou seis pessoas da mesma família. Com a prisão deste acusado, um homem de 34 anos, a polícia descobriu um cativeiro, uma casa em Planaltina, no DF, que serviu para manter presas duas das vítimas.
Renata Belchior e Gabriela Belchior (mãe e filha), sogra e cunhada da cabeleireira Elizamar, foram mantidas em cárcere privado neste local até o momento de serem assassinadas. Esse terceiro acusado revelou aos policiais que trabalhou como vigia das vítimas durante o tempo em que mãe e filha permaneceram no local.
Elas foram mortas e tiveram os corpos carbonizados dentro de um carro na BR-251, na região de Unaí, em Minas Gerais, conforme já havia revelado o segundo preso Horácio Carlos Barboza Ferreira, de 49 anos.
Os três autores do crime também revelaram à polícia que a chacina foi encomendada por Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos, e Thiago Belchior, de 30 anos, pai e filho. Marcos Antônio é marido de Renata, e Thiago é filho dela.
Ainda segundo os autores, a motivação do crime foi uma alta quantia em dinheiro, cerca de R$ 400 mil, que Renata recebeu da venda de uma casa, em Santa Maria. Eles cobraram R$ 100 mil para executar as vítimas.
O plano inicial era atrair a cabeleireira Elizamar à casa dos sogros. Quando Elizamar chegou ao local com as crianças, Thiago, marido dela e pai das crianças, entrou no carro e Horácio assumiu a direção do veículo. À polícia, Horácio contou que o pai dos meninos, ao perceber que os filhos estavam agitados, os enforcou. Horácio ainda confessou à polícia ter jogado gasolina no carro e atear fogo.