DF registra deflação de 0,40% em junho
Análise do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo indica que a capital teve resultado melhor do que a média nacional, que foi de -0,08%
Em junho, o Distrito Federal registrou deflação de 0,40% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficando abaixo da média mensal do país (-0,08%). A análise também mostrou que a capital é a quarta menor inflação entre as 16 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dos nove grupos de bens e serviços avaliados pelo IBGE, quatro deles apresentaram queda no mês equivalente. O maior contribuinte para esse comportamento foi o grupo de Transportes, caindo 1,15%, resultado que tirou 0,25 ponto percentual (p.p.) do índice total. Esse segmento foi puxado pela deflação de 2,15% nos preços dos combustíveis e de 1,21% no item “veículo próprio”, responsáveis pelo recuo de -0,16 p.p. e -0,15 p.p., respectivamente.
Na direção contrária, as categorias que apresentaram maior aumento inflacionário foram as de Despesas pessoais (0,17%), Educação (0,24%) e Vestuário (0,35%), todas contribuindo com 0,02 ponto percentual ao índice geral.
IPCA por faixa de renda
Para as famílias de baixa renda, a deflação foi de 0,5%, impacto gerado pelo resultado nos grupos de Alimentação e bebidas (-0,23 p.p.) e Habitação (-0,16 p.p.). Já para as demais classes, o índice foi de -0,46%, para as famílias de média/baixa renda, de -0,32%, para as de média/alta renda, e de -0,25%, para aquelas de alta renda. Mesmo com a queda mensal, o grupo de baixa renda ainda possui a maior inflação acumulada nos últimos 12 meses, de 3,98%.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
A análise feita para as famílias com renda de até cinco salários mínimos mostra que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também caiu, ao registrar queda de 0,41% e ficando abaixo da média nacional (-0,10%). A deflação do INPC foi puxada pelo grupo Transportes (-0,63%), responsável por retirar 0,14 p.p. do índice cheio, seguido por Habitação (-0,58% e -0,11 p.p.) e Alimentação e bebidas (-0,47% e -0,10 p.p.).