DF contabiliza mais de 57 mil doses de vacinas aplicadas em pessoas de outros estados
Até o momento, foram informadas no e-SUS Notifica a aplicação de 375.809 doses, sendo 277.087 D1 e 98.722 D2
A Secretaria de Saúde divulgou, nesta terça-feira (20), um novo balanço da Campanha de Vacinação contra a Covid-19 no Distrito Federal. O boletim revela que 57.666 vacinas foram aplicadas em moradores de outras unidades da federação. Os dados foram extraídos da plataforma e-SUS Notifica, do Ministério da Saúde.
Até o momento, foram informadas no e-SUS Notifica a aplicação de 375.809 doses, sendo 277.087 D1 e 98.722 D2. Os dados ainda estão sendo inseridos pelos núcleos regionais de vigilância epidemiológica.
Do total de doses aplicadas, de acordo com o sistema federal, 305.106 foram da Coronavac (81,2%) e 70.703 da Covishield/AstraZeneca (18,8%). Das primeiras doses, 61,6% foram administradas em pessoas do sexo feminino. Já em relação às segundas doses, a proporção foi de 63,2% para o grupo feminino e 36,8% para o masculino.
Há registro de pessoas de todos os estados brasileiros que procuraram o DF para serem vacinados. A maior parte veio do Goiás, onde 19.643 receberam a D1 e 8,6 mil, a D2. Do estado de Minas Gerais, 5.025 receberam a D1 no DF e 1.927 o reforço. Dos moradores de outras unidades da federação que mais procuraram o DF para se vacinar estão notificados como residentes de São Paulo (2.288 D1 e 876 D2), Rio de Janeiro (2.276 D1 aplicadas e 762 D2), Bahia (1.959 D1 e 773 D2) e Piauí (1.373 D1 e 566 D2).
Segunda dose
Conforme foi anunciado em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (19) pelos secretários da Casa Civil Gustavo Rocha e da Saúde Osnei Okumoto, a partir de agora, o Governo do Distrito Federal (GDF) só irá aplicar a segunda dose da vacina contra Covid-19 em quem tomou a primeira no DF.
O controle será feito pelo registro de identificação do DF no cartão de vacinação do Sistema Único de Saúde. A quem tiver iniciado o processo em outro estado, a imunização será negada. A decisão foi tomada para garantir a paridade entre a dosagem do antídoto aplicado na primeira fase e o número resguardado pelo governo para aplicação da segunda.