Defesa Civil interdita dois prédios em Samambaia Sul, no DF

Um deles, um edifício residencial e comercial, abrigava nove pessoas

Dois prédios foram interditados pela Defesa Civil do DF na noite dessa segunda-feira (19) após agentes encontrarem rachaduras nas paredes dos apartamentos. Um deles, um edifício residencial e comercial, abrigava nove pessoas.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), acionado às 18h07 para evacuar este primeiro prédio, o imóvel, localizado na QN 122 conj. 13, apresentava rachaduras nas paredes dos apartamentos.

Aos bombeiros, os moradores informaram ter ouvido barulhos vindo da estrutura do prédio e, em sequência observaram o surgimento de rachaduras que mediam mais de dois centímetros nas paredes de compartimentação do prédio.

Por volta das 18h35, o comandante da equipe de socorro decidiu evacuar a edificação, que abrigava, no momento, três famílias, somavam nove pessoas. No térreo do prédio também funcionava um salão de beleza, que emprega seis pessoas. A Defesa Civil foi acionada para fazer a avaliação da estrutura da edificação.

Na ocasião, compareceram ao local dois agentes da Defesa Civil que, em conjunto com as equipes do CBMDF,  decidiram realizar a interdição do prédio (lote 03), onde se encontravam as rachaduras.

No prédio ao lado (situado no lote 02), os bombeiros encontraram pequenas trincas na laje (fissuras) e, por questões de segurança, esse edifício também foi interditado. No caso dessa edificação, os apartamentos estão desocupados, somente uma loja funcionava na parte térrea.

Segundo informações dos moradores, o proprietário do imóvel não mora no Distrito Federal e uma imobiliária é a responsável pela edificação. A Defesa Civil irá fazer contato com os responsáveis para que apresentem um laudo testificando a segurança do prédio para que os moradores possam voltar aos apartamentos.

Durante a operação foi permitido aos moradores, um por vez, buscar documentos e pertences de uso pessoal.
A Defesa Civil apresentará documentação necessária junto ao GDF para as providências, no que se refere à situação de abrigos para as pessoas desalojadas.

Os bombeiros não souberam informar o que motivou as rachaduras nas paredes da edificação (aguardar laudo de segurança).

 

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