Criminosos da BA invadiam contas bancárias de vítimas no DF
A investigação, iniciada no segundo semestre de 2022, identificou 26 vítimas que tiveram suas contas bancárias invadidas por membros do grupo criminoso
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (29,) a segunda fase da Operação Infamis. A ação, realizada em conjunto com a Polícia Civil do Estado da Bahia (PCBA), desarticulou o núcleo cibernético de um grupo criminoso sofisticado em furtos bancários.
A investigação, iniciada no segundo semestre de 2022, identificou 26 vítimas que tiveram suas contas bancárias invadidas por membros do grupo criminoso.
Os criminosos, operando a partir de Salvador, na BA, utilizavam técnicas sofisticadas para selecionar suas vítimas em Brasília e realizar os furtos. O esquema causou um prejuízo total de aproximadamente R$ 600 mil.
Foram cumpridos de dois mandados de busca e apreensão em Salvador, na BA, e um mandado em Samambaia, no DF.
Na residência de um dos investigados em Salvador, os policiais encontraram material utilizado em crimes de roubo de joias preciosas, como ferramentas de arrombamento e outros objetos de valor.
Os criminosos escolhiam as vítimas com cuidado, priorizando indivíduos com alto poder aquisitivo. Os ataques virtuais ocorriam durante a noite, quando a maioria das pessoas estava dormindo.
Relatos das vítimas indicam que os bandidos realizaram até dez transferências de R$ 10 mil, cada, sem autorização do correntista. Para isso, os golpistas utilizavam métodos como o phishing e a instalação de malwares, visando a rapidez, a eficiência e o planejamento do esquema.
“A Polícia Civil da Bahia irá investigar esse caso em mais detalhes, aprofundando a investigação e buscando identificar outros crimes possivelmente relacionados à quadrilha”, destaca o delegado-chefe da DRCC, Giancarlos
Zuliani.
Ainda segundo Zuliani, a ação conjunta com a Polícia Civil da Bahia confirma a importância da colaboração entre as instituições para desarticular quadrilhas interestaduais, além de otimizar recursos e maximizar a eficiência das
operações.