CPI dos Atos Antidemocráticos da CLDF pretende ouvir o general Dutra, ex-comandante do Comando Militar do Planalto
Os parlamentares também aprovaram convite para oitiva do atual ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) Marco Edson Gonçalves Dias
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos aprovou, nesta quinta-feira (23), o requerimento para convocação do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto. O militar deve prestar depoimento à CPI sobre os acontecimentos dos dias 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro de 2023, que culminaram com a invasão e depredação dos prédios dos poderes.
Com a aprovação do convite pelos distritais, o general Dutra, responsável pelo Comando Militar do Planalto à época dos ataques, pode escolher comparecer ou não à CPI. Na última quinta (16), em depoimento à CPI, o coronel Jorge Eduardo Naime, que comandava a PMDF à época dos ataques, disse que o Exército protegeu os invasores que depredaram os prédios do Planalto, do Congresso e do Supremo no dia 8 de janeiro.
Os parlamentares também aprovaram convite para oitiva do atual ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como general G. Dias.
Além disso, foram aprovados 10 requerimentos com objetivo da quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de manifestantes presentes aos atos do dia 8 de janeiro de 2023. Todos apresentados pelo deputado Joaquim Roriz Neto (PL) e atingem as pessoas a seguir elencadas: Alessandra Faria Rondon; Alcimar Francisco da Silva; Carlos Eduardo Bon Caetano da Silva; Edmar Miguel; Eliane Navarro; Francisco Donizete da Silva; Gilson, conhecido como “Gilson da autoescola”; José Paulo Alfonso Barros; José Ruy; e José Donizete Corrêa.
Participaram da reunião com votos favoráveis às decisões os deputados Chico Vigilante (PT); Hermeto (MDB); Jaqueline Silva (sem partido); Fábio Felix (PSOL); Pastor Daniel de Castro (PP) e Robério Negreiros (PSD).