Covid-19: GDF anuncia mobilização de leitos para evitar sobrecarga em hospitais
Outra ação será na testagem de sintomáticos e das pessoas que tiveram contato com outras já positivadas
O governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nessa quarta-feira (12/1), uma série de ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19. Plano de mobilização de leitos, testagem ampliada e apelo pela vacinação foram as medidas apontadas pelo executivo durante coletiva de imprensa no Palácio do Buriti.
Para evitar uma sobrecarga, o governo fará a remobilização de leitos e medidas de impacto rápido, como a oxigenoterapia domiciliar, leitos bloqueados e potencialização dos recursos da Rede de Atenção à Saúde.
“O momento é justamente de olharmos para a pandemia, nosso desafio é que não gere sobrecarga. Já vimos previamente que o aumento dos casos não se refletiu em internações e nem em óbitos”, explicou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno Moreira. “O olhar na Saúde é para dentro da porta da emergência, da atenção primária e das UPAs”, completou.
A outra ação será na testagem ampliada dos sintomáticos e das pessoas que tiveram contato com outras já positivadas com novo coronavírus. O objetivo é diminuir a circulação do paciente com Covid-19 e fazer o monitoramento do comportamento pandêmico da variante Ômicron.
“Essas são ações para diminuir a transmissibilidade e frear as cascatas com os casos de gripe”, completou Damasceno Moreira.
De acordo com o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, a rede pública está abastecida com testes para atender a população. Caso seja necessário, o titular da pasta afirmou que pedirá novas unidades para o Ministério da Saúde, que é responsável pelo reabastecimento.
Vacinação
Apesar de ter atingido 85,18% da população acima de 12 anos vacinada com as duas doses, a capital federal ainda conta com 200 mil pessoas que não foram imunizadas contra a Covid-19. Segundo a Saúde, 90% dos casos de pacientes internados com o coronavírus são de pessoas não vacinadas ou sem completar o ciclo vacinal.
“É evidente que queremos mais vacinados. É favorável e vamos prosseguir na vacinação, fazendo uma verdadeira busca ativa. E agora vamos viver a esperança da chegada da vacina das crianças”, avaliou General Pafiadache.
Para atingir o público não vacinado, o governo tem feito busca ativa, como a instalação de um posto de vacinação na Rodoviária do Plano Piloto e a imunização itinerante.
A outra medida adotada é a ampliação da vacina, que chegará até as crianças de 5 a 11 anos. A campanha de imunização infantil está prevista para começar no próximo domingo (16/1) após a chegada de 16,3 mil doses de Pfizer.
Na primeira etapa, serão vacinadas as crianças com comorbidades e deficiência permanente de 5 a 11 anos e as crianças de 11 anos sem comorbidades.