Comissão da CLDF sabatina diretor da ADASA

Jornalista de profissão e mestrando em economia do desenvolvimento, Antônio Apolinário Rebelo Figueiredo já tem experiência no serviço público

A Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo (CDESCTMAT) da CLDF realizou, nesta terça-feira (12), a sabatina de Antônio Figueiredo, candidato à recondução ao cargo de diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). O relatório de aprovação deve ser apresentado e votado em plenário ainda nesta terça.

Jornalista de profissão e mestrando em economia do desenvolvimento, Antônio Apolinário Rebelo Figueiredo já tem experiência no serviço público, tendo passado por ministérios, Câmara dos Deputados e Senado. Ele também foi secretário de relações institucionais no governo de Rodrigo Rollemberg e secretário executivo de Futebol, no último mandato do governador Ibaneis Rocha.

O mandato de Antônio deve ser encerrado em 9 de janeiro de 2024, mas, se a indicação do governador para recondução for aprovada em plenário, a ocupação do cargo se estende por mais 5 anos.

Questionamentos

Além de perguntas sobre sua jornada profissional, o diretor foi questionado pelo presidente do colegiado, deputado Daniel Donizet (MDB), sobre o papel da Adasa durante sua gestão. O candidato explicou que uma das prioridades do órgão será manobrar as causas e efeitos das mudanças climáticas.

“Esse é um tema extremamente importante. Fenômenos como o El Ninho, afetam a temperatura da água e provoca grandes variações na precipitação de chuvas. Isso também aconteceu entre 2016 e 2018, mas hoje eu acho que nós temos melhor situação para enfrentar isso”, apontou.

Antônio também ressaltou que é necessário manter os alertas, como os feitos pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) nos últimos meses, que dizem ser necessária a utilização da água de forma extremamente cuidadosa e racional.

“Nossos reservatórios, mesmo que estejam com um índice de volume um pouco abaixo da média, seguem o plano de contingência feito pela Caesb em 2018 onde foram apresentadas ações que visavam remediar essas questões. Dentre elas, foi a conclusão da área de captação no Corumbá 4, onde temos uma expectativa de captação de 2800 litros por segundo, sendo que hoje podemos chegar rapidamente a 1200 litros por segundo”, explicou.

O presidente da comissão deve apresentar seu relatório na sessão plenária desta terça-feira.

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