Chacina no DF: quatro réus acusados de matar 10 pessoas da mesma família vão a Júri popular
A Justiça, no entanto, ainda não marcou data para o julgamento
Quatro dos cinco acusados de matar 10 pessoas da mesma família no Distrito Federal entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 vão a júri popular. A decisão é do Tribunal do Júri de Planaltina. A Justiça, no entanto, ainda não marcou data para o julgamento. O caso ficou conhecido como a maior chacina da história do Distrito Federal e envolveu a família da cabeleireira Elizamar da Silva.
Os réus Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Fabrício Silva Canhedo e Carlos Henrique Alves da Silva estão presos e são acusados de: homicídio qualificado, extorsão mediante sequestro seguida de morte, destruição, obstrução e ocultação de cadáver, corrupção de menores e formação de quadrilha e crimes de tortura.
Relembre o caso:
Ao todo, 10 pessoas da mesma família desapareceram no DF e foram brutalmente assassinadas. A história macabra se iniciou na noite do dia 12, quando a cabeleireira Elizamar Silva, de 39 anos, e os três filhos pequenos, sumiram. Logo após, outros membros da família também desapareceram. Dois carros foram encontrados com seis corpos carbonizados.
Durante os últimos 11 dias, polícias civis de três regiões do país – DF, Goiás e Minas Gerais – trabalham em uma megaoperação para investigar o caso. Localizou-se o cativeiro onde as vítimas foram mantidas presas até serem assassinadas. O corpo do avô das crianças foi encontrado decapitado.
Três suspeitos acusados de cometer as atrocidades estão presos e a polícia procura um quarto suspeito foragido. Um bilhete foi escrito por um dos suspeitos para atrair as vítimas para uma emboscada. A polícia também descobriu um caderno com anotações e senhas bancárias das vítimas nos pertences dos suspeitos.
Nesta terça (24), a polícia identificou os corpos de Cláudia Regina, Renata, Thiago e Gabriela Belchior. Apenas uma vítima segue desaparecida, Ana Beatriz, que é filha de Cláudia Regina e Marcos Antônio.