Castelinho, no Parque da Cidade, ganha novas cores

Pintura foi feita em mutirão com participação até de crianças. Revitalização do espaço infantil feita graças a uma parceria com empresários

Em mutirão formado por empresários locais, funcionários e filhos, além de crianças que passavam pelo local, teve início a pintura do Castelinho, um dos locais mais tradicionais destinados ao lazer infantil do DF. O Castelinho fica no Parque da Cidade.

A iniciativa é da Administração do Parque, que decidiu apostar em parcerias com a iniciativa privada para recuperar um dos maiores parques urbanos do mundo. A tinta e a mão de obra foram doadas por donos de empresas que têm proporcionado melhorias ao local. Muitos deles colocaram a mão na massa.

De acordo com a Agência Brasília, os trabalhos no Castelinho devem ser concluídos até o próximo fim de semana, o que também inclui a pintura dos escorregadores de concreto que ficam ao lado do playground – inspirado no projeto do paisagista Burle Marx e desenhado juntamente com o Parque da Cidade, em 1978.

“Na quinta-feira passada (24), pintamos e grafitamos uma das paredes do vestiário com doações de outro grupo de empresários”, lembra o administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues. “Estamos buscando uma aproximação com a comunidade para trazer melhorias ao parque, que voltou a ser um ponto de encontro das famílias brasilienses nessa época de pandemia por ter um amplo espaço ao ar livre.”

 

51273122899_71110fa1bc_c Foto: Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília
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Limpeza constante

Cerca de 80 pessoas estão envolvidas na iniciativa. Um dos empresários que doaram para a ação, Ricardo Augusto, 50 anos, disse estar satisfeito em colaborar para a recuperação do parque, que faz parte dos programas de fim de semana de sua família. “Meus filhos já planejam brincadeiras aqui”, conta.

Abandonado durante muitos anos, o Castelinho do Parque da Cidade, atualmente, recebe limpeza a cada 15 dias, feita por funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e pelas equipes de limpeza da administração. Dois caminhões-pipa são usados para jogar água em todo o espaço. Os funcionários também rastelam o local, recolhem folhas que caem das árvores e capinam o mato.

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