Casal é preso pela PCDF por suspeita de fraudes que ultrapassam R$ 300 mil
Segundo as investigações, os suspeitos são considerados uns dos maiores fraudadores bancários do país, com atuação no Centro-Oeste e no Pará
Policiais civis da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf) prendeu, na noite de quinta-feira (31/3), um homem e uma mulher, em Goiânia. De acordo com a PCDF, eles são considerados uns dos maiores fraudadores bancários do país, com atuação no Centro-Oeste e no Pará.
As investigações apontam que o casal agia há mais de uma década no Distrito Federal e praticava cerca de três fraudes por mês. Em 2015, foi alvo da Polícia Civil na Operação Safira, que apurou fraudes em face a correntistas de um banco. Na ocasião, foi gerado um prejuízo de mais de R$ 40 milhões.
As fraudes praticadas pelos grupos, em que figuram como líderes, consistem na invasão de contas bancárias, através de fishings. Os valores são transferidos para integrantes, que cedem suas contas mediante pagamento. Eles sacam as quantias, pagam boletos, realizam transferências, para ocultarem a origem ilegal dos valores.
Ainda conforme os investigadores, eles abrem contas bancárias com documentos falsos e sacam os valores, utilizando documentos fraudados. O valor estimado das fraudes em que lideraram pode ultrapassar os R$ 300 milhões.
As prisões foram concedidas pelo Poder Judiciário de Águas Claras, mediante solicitação do Núcleo Especial de Combate a Crimes Cibernéticos (NCyber), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). As apurações são conduzidas pela Corf e Delegacia de Repressão aos Crimes Ciberbéticos (DRCC), ambas da PCDF.
O homem preso tem antecedentes criminais por duplo homicídio, estelionato, organização criminosa, furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e posse de drogas. E a mulher, por furto mediante fraude, organização criminosa e associação criminosa.