Cartão Prato Cheio aguarda 10 mil beneficiários para retirar auxílio no DF
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, os contemplados têm dois meses para retirar e desbloquear o cartão
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) anunciou, nesta quarta-feira (19/5), que as pessoas beneficiadas pelo Programa Prato Cheio têm dois meses para retirar e desbloquear o cartão. Segundo a pasta, cerca de 10 mil pessoas dos 32 mil contemplados ainda não retiraram o benefício.
A orientação é que o beneficiário se dirija à agência do Banco de Brasília (BRB) selecionada pelo usuário durante o atendimento na unidade socioassistencial. O solicitante que estiver em dúvida acerca de seu benefício deve consultar sua situação no site GDF Social, portal onde também informa o local de retirada.
A subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Ramos, destacou que a maior novidade é a ampliação de três para seis meses na concessão. Após esse período, se o usuário permanecer em situação de insegurança alimentar, ele passa por novo atendimento na unidade socioassistencial de sua região administrativa.
Outra mudança é que não é mais necessário aguardar um ciclo de beneficiários para haver novas inclusões. “As inclusões são feitas, pelo menos, a cada dois meses”, enfatizou. Dependendo da disponibilidade de recursos e dos trâmites internos, beneficiários vão poder ser incluídos no programa em um intervalo ainda menor.
Cesta emergencial
Karla Lisboa explicou que a concessão de cestas emergenciais é um artifício realizado pela Sedes, que obedece igualmente uma avaliação prévia por parte das equipes especializadas. “É um rito que a legislação exige, com o objetivo de ofertar o benefício a quem, de fato, necessita”, afirmou. Atualmente, o tempo estimado para entrega é de 7 a 10 dias, o que já foi de até quatro a seis meses.
A secretária adjunta Ana Paula Marra enfatizou que a população precisa ter cuidado com as fake news acerca de falsas distribuições de cestas básicas. “Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) não distribuem cestas básicas. As unidades não podem nem armazenar esses produtos”, esclareceu.
Ela recomendou que o cidadão busque a veracidade das informações oficiais por meio da Agência Brasília e pela página da Sedes, bem como no Instagram da secretaria.