Brasília: Embaixada de Portugal celebra democracia e Camões durante evento do Dia Nacional

A solenidade destacou os 500 anos do nascimento do poeta português Luis Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas, e os 50 anos da Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974

Uma noite regadas aos poemas de Camões para celebrar a cultura, a democracia, a economia e a culinária portuguesas. Assim foi a comemorado o Dia Nacional de Portugal, nessa segunda-feira (10/6), na Embaixada do país em Brasília.

No evento, o embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos, juntamente  com o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Nuno Sampaio, recebeu o corpo diplomático e centenas de convidados, autoridades civis, militares, empresários, jornalistas.

A solenidade destacou os 500 anos do nascimento do poeta português Luis Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas, e os 50 anos da Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974.

Em seu discurso, o embaixador Luís Faro Ramos enfatizou que “democracia e liberdade se constroem todos os dias, assumindo e praticando valores como a tolerância, o respeito e a igualdade”, sendo essa a mensagem atual da revolução dos Cravos e também a mensagem partilhada entre Portugal e o Brasil, que têm uma relação singular e muito densa, que vem se fortalecendo a cada dia que passa. Luís Faro Ramos ainda prestou solidariedade às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Durante abertura do evento, um soneto de Camões foi declamado por uma atriz brasileira. O chanceler português, Nuno Sampaio, disse ser uma honra ser português, estar no Brasil e ouvir um soneto de Camões na voz de uma atriz do Brasil.

O ano de 2024 reveste uma importância maior, dado que se comemoram 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, considerado o maior poeta português, autor de Os Lusíadas, e os 50 anos da Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974.

Durante o evento, nos jardins da Embaixada, aconteceu uma magnífica exibição de cavalos de raça Puro Sangue Lusitano, da Coudelaria Rocas do Vouga, uma das mais galardoadas do Brasil, permitindo o contato com a tradicional Arte Equestre portuguesa.

O cavalo lusitano: cavalo de guerra, cavalo de rei e de corte, cavalo de toureiro, cavalo de alta escola e de trabalho no campo, cavalo de treino, de atrelagem e por vezes mesmo cavalo de obstáculos. Decididamente parece que nenhum traço de pincel, nenhum toque de cor falta ao cavalo Lusitano para completar a sua obra, um quadro tão brilhante que nenhuma outra raça consegue igualar.

A recepção na Embaixada de Portugal também contou com vários pavilhões de empresas portuguesas e dos seus produtos. No plano cultural, a música portuguesa e a música brasileira foram igualmente homenageadas e contou com a atuação da Orquestra Maré do Amanhã.

A organização da festa teve apoio de vários patrocinadores empresariais. Houve ainda uma exposição de renomadas marcas de azeites portugueses.

No cardápio, assinado pelo chef Halil Ceyhan, foram servidos bacalhau em nata, arroz de pato, bolinho de bacalhau, vinagrete de polvo no barquete, salada de bacalhau, croquete de frango e calabresa defumada, acompanhados de vinhos tinto e branco.

 

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