Bombeiros continuam buscas por homem que desapareceu após cair de barco no Lago Corumbá, no GO

No dia do desaparecimento, o homem, de 27 anos, estava pescando em um barco junto a outras cinco pessoas, quando uma ventania derrubou a embarcação

Nesta quinta-feira (11), equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), em operação juntamente ao Corpo de Bombeiros Militar do Goiás (CBMGO), continuam as buscas pelo homem desapareceu no último sábado (6), após cair de um barco no Lago Corumbá, próximo a Anápolis, em GO.

No dia do desaparecimento, o homem, de 27 anos, estava pescando em um barco junto a outras cinco pessoas, quando uma ventania derrubou a embarcação.

Segundo as últimas informações das equipes de mergulhadores, o local indicado por uma das vítimas envolvida no acidente tem aproximadamente 30 metros de profundidade. O Lago Corumbá é muito vasto e a chuva torna a visibilidade precária, há ainda a presença de muitos troncos e enrosco no fundo do lago.

Devido à profundidade, o mergulho nessa localidade é considerado de alto risco e toda a operação exige muita técnica e precaução.

De acordo com o CBMDF, desde o início da semana, seis mergulhadores foram encaminhados para Corumbá IV, em Alexânia, para auxiliar nas buscas.

Desde o dia 1º de janeiro de 2024, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já atendeu duas ocorrências de afogamento com morte somente no Lago Paranoá.

Diante do risco evidente, o tenente Alan Valim, oficial do Grupamento de Busca e Salvamento Aquático, dá dicas para evitar acidentes, especialmente no Lago Paranoá. Segundo o militar, grande parte dos afogamentos no espelho d’água ocorrem em função de os banhistas minimizarem os riscos no ambiente aquático.

“A gente sempre alerta para que a pessoa não entre sozinha no Lago Paranoá, que ela tenha conhecimento do local que vai acessar e saiba a profundidade. As crianças jamais devem estar desacompanhadas de adultos. Outra recomendação importante é que não façam uso de bebida alcoólica ou outro tipo de droga quando for entrar em um ambiente aquático. Essas são algumas medidas importantes que podem evitar ocorrências graves de afogamento”, afirmou tenente Valim.

Socorro

Em caso de afogamento, os bombeiros orientam que o primeiro passo é retirar a vítima da água. Oferecer ao banhista algum tipo de objeto de flutuação, como boias e coletes salva-vidas, pode ser fundamental para que nada mais grave aconteça. O socorro deve ser acionado por meio dos telefones 193 ou 192 (Samu). Se a pessoa estiver responsiva, ou seja, consciente, a orientação é mantê-la calma e aquecida até a chegada do socorro.

Se o banhista estiver inconsciente, os militares recomendam checar a respiração e a pulsação da vítima. É necessário que seja feita uma tentativa de liberação das vias aéreas, por meio das compressões, respiração boca a boca e até massagem cardíaca, se for o caso.

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