Área desocupada no Parque Riacho Fundo passa por vistoria
Operação conjunta do Brasília Ambiental, SLU e DF Legal desobstruiu 22 mil metros quadrados da unidade de conservação
O Instituto Brasília Ambiental participou, na última sexta-feira (3), de vistoria conjunta com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal) para verificar as atuais condições da área desocupada e reintegrada ao Parque Ecológico Riacho Fundo.
A operação de retirada da ocupação irregular ocorreu nos dias 16 e 17 de fevereiro com a desobstrução de 22 mil metros quadrados.
O rescaldo, que é a limpeza do local, foi finalizado hoje com 12 barracos de madeira precários e desabitados desconstruídos, 28 caçambas do SLU e 14 caçambas da Novacap de entulhos recolhidas. Foram feitos ainda o fechamento de três fossas sépticas e três cisternas, dois pontos clandestinos de energia desligados e um reservatório de água escoado.
Entre os danos causados pela ocupação irregular, a Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Instituto aponta supressão de vegetação nativa, aterro e compactação do solo em algumas áreas, introdução de espécies exóticas e construção de fossas.
Segundo a Secretaria DF Legal, na operação de fevereiro foram retirados da unidade de conservação entulhos e construções irregulares ainda em fase inicial, que totalizaram cinco caminhões tipo caçamba basculante de entulho, aproximadamente um quilômetro de cerca de arame e 200 metros de cercado de madeirite e lona, 16 edificações em alvenaria, 21 fossas e 11 postes de concreto de iluminação clandestina.
De acordo com o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, a autarquia está sempre presente nas ações do GDF, “principalmente, quando se trata de melhorias na qualidade de vida da população e na preservação do meio ambiente, como aconteceu no Parque Riacho Fundo”.
Monitoramento
A Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam) do Brasília Ambiental segue acompanhando a área e as próximas fases da operação, ainda em planejamento, devem mirar edificações já consolidadas. Os órgãos do GDF que atuaram na ação ressaltam que a retirada ocorre em cumprimento à decisão judicial.