Arapoanga e Água Quente começam a se estruturar como novas regiões do DF
As duas cidades oficializadas vão contribuir para o desenvolvimento socioeconômico local
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou a criação de Arapoanga e Água Quente como as duas novas regiões administrativas do DF, totalizando 35 RAs. Pertencente a Planaltina e Recanto das Emas, respectivamente, as duas cidades oficializadas vão contribuir para o desenvolvimento socioeconômico local.
“É uma cidade que está surgindo com a força e a vontade da população e com o apoio do governo do DF”, salientou o administrador de Planaltina, Célio Rodrigues. “E não queremos criar somente mais uma região administrativa, queremos criar uma cidade onde sua população possa ter excelentes serviços prestados e condições de crescer e se desenvolver”, destaca o gestor.
Os primeiros passos nesse sentido já foram dados. De acordo com o administrador de Planaltina, Célio Rodrigues, um estudo sobre gastos estimativos com pessoal, informática e obras de urbanização para 2023 na cidade de Arapoanga já foi formatado. Assim como uma conversa com a Terracap para viabilizar uma área para um centro administrativo.
“Onde possamos, neste centro administrativo, ter diversos equipamentos públicos, desde quartéis da PM e bombeiros, a própria sede da administração e o seu parque de serviço, além de uma unidade de pronto atendimento (UPA)”, comenta o gestor.
Água Quente
Com 30 mil moradores aproximadamente, a nova cidade administrativa de Água Quente se desvincula do Recanto das Emas tendo pela frente muitos desafios. De acordo com o presidente da Associação de Moradores da nova cidade, Antônio Rodrigues Pereira, a oficialização da RA vai incentivar melhorias em áreas como educação e segurança. “É uma esperança muito grande para a comunidade local, a cidade tem que progredir”, diz.
Atual administrador de Recanto das Emas, Wanderley Eres explica que a manutenção das vias e a limpeza urbana são realizadas periodicamente. “Mas com a transformação de Água Quente em região administrativa, as benfeitorias chegarão com maior brevidade à população local”, acredita.
Ainda segundo o gestor, até que a nova RA consiga ter estrutura suficiente para andar com as próprias pernas, tanto no que diz respeito ao aparato físico quanto na parte administrativa, não vai faltar suporte logístico.
“A princípio, o local já é atendido por uma gerência e no primeiro momento todo o material será transferido para a carga da nova RA”, antecipou Eres. “E até a sua consolidação continuaremos dando o apoio logístico com caminhões e maquinários”, tranquiliza.