Após conter incêndio, Hospital de Santa Maria retoma atendimento no DF
Princípio de fogo havia atingido o subsolo do HRSM, na tarde desta quinta (9/9)
Com a situação controlada, após um incêndio atingir o subsolo do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o secretário de Saúde do Distrito Federal, general Pafiadache, determinou a retirada da bandeira negra decretada na tarde desta quinta-feira (9/9).
A pasta informou que o atendimento aos pacientes no pronto-socorro adulto já foi normalizado e aqueles que têm consultas agendadas podem comparecer normalmente para serem atendidos no ambulatório.
O general Pafiadache visitou o HRSM, na manhã desta sexta-feira (10/9), e conferiu a retomada dos atendimentos. Os serviços de emergências foram suspensos quando o fogo atingiu o corredor do subsolo da unidade, onde não havia pacientes, e foi rapidamente eliminado com a ação do sistema anti-incêndio do hospital e do Corpo de Bombeiros (CBMDF).
A retomada dos serviços do centro cirúrgico ocorreram já na tarde de ontem, após a liberação dos bombeiros e de uma vistoria feita pela equipe técnica de engenheiros elétricos, mecânicos e civis do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).
“Para normalizar esse atendimento, foi necessário fazer a manutenção de um encanamento que abastece o pronto-socorro adulto. As equipes começaram o trabalho ainda na tarde desta quinta e terminaram na madrugada de sexta (10/9)”, esclareceu o superintendente do HRSM, Ubiraci Nogueira.
O engenheiro civil do Iges-DF, Martins dos Passos Filho, garantiu que o foco de incêndio não afetou a rede elétrica do hospital, nem os equipamentos. “A equipe de manutenção do Iges-DF fez a revisão de todos os quadros elétricos e não identificou nenhum problema”, ressaltou.
Entenda o caso
Foto: Divulgação/CBMDF
O princípio de incêndio começou por volta das 16h desta quinta-feira (9/9), em um corredor no subsolo do HRSM, e foi contido antes das 17h. Não houve vítimas, apenas danos materiais.
O fogo foi identificado pelos brigadistas, que atuam permanentemente no hospital. Imediatamente, os cinco profissionais deram início ao protocolo, que consistia em começar a combater o fogo usando todo o sistema disponível na unidade.
Por medida de precaução, realizaram a evacuação dos pacientes e colaboradores que estavam no pronto socorro e no centro cirúrgico, que foram alojados em outras áreas do hospital. Já aqueles que dependiam de oxigênio receberam cilindros portáteis. Apenas 11 pacientes precisaram ser transferidos para o Hospital Regional do Gama (HRG).