Aos 16 anos, judoca brasiliense é destaque internacional

Neste mês de março, Bianca Reis participará de duas competições

Aos 16 anos, a judoca brasiliense Bianca Reis mostra com orgulho uma das paredes de sua casa, no Jardim Botânico. O motivo: há uma coleção de medalhas e de troféus nela. Todas as premiações são fruto de uma trajetória no judô iniciada quando ela ainda tinha 7 anos.

Neste mês de março, a atleta segue em busca de um novo objetivo. A jovem participa do Meeting Nacional, em Porto Alegre, e em abril compete nos Jogos Sul-Americanos da Juventude, em Rosário (Argentina).

Para participar das competições, Bianca conta com o apoio Governo do Distrito Federal (GDF). Por meio do programa Compete Brasília, a judoca já participou de sete disputas. Em todas as oportunidades, voltou com 11 medalhas – nove de ouro, uma de prata e uma de bronze.

Além do Compete Brasília, Bianca Reis, desde 2018, conta também com recursos do programa Bolsa Atleta, concedido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL).

Trajetória

A paixão de Bianca Reis pelo judô começou nos tatames de jiu-jítsu, quando acompanhava o pai. “Na época, eu treinava e levava a Bianca comigo”, conta o genitor, Marcos Rosa. “Ela ficava lá vendo, fazendo cambalhotas, brincando e correndo. O meu professor sugeriu que a colocasse no judô”.

Atualmente, Bianca treina todos os dias na Academia Corpo Arte, no Guará, com o orientador Oswaldo Navarro. “Ela está com a gente desde os dez anos”, conta o professor. “É muito gratificante vê-la, porque a gente sempre tenta despertar os alunos, fazer com que eles gostem do esporte”. Foi Navarro quem incentivou a menina a entrar no mundo das competições. “Ela foi se destacando, porque é superdisciplinada, aguerrida e bem competitiva”, avalia.

“Fico feliz de termos conseguido despertar isso na Bianca”.

A primeira competição oficial de Bianca foi o Campeonato Brasileiro de Judô, em 2016. Ela perdeu na primeira luta, mas não desistiu. No ano seguinte, conquistou o primeiro lugar na Copa São Paulo. Voltou ao Brasileiro e ficou na segunda colocação. No mesmo ano, garantiu o ouro no Pan-Americano e no Sul-Americano no sub 13. “Foi quando despertou de vez a minha paixão pelo esporte. Comecei a levar mais a sério do que antes. Os treinos começaram a se intensificar”, afirma a judoca.

A partir daí, Bianca foi premiada duas vezes no Pan-Americano (2018 e 2019) com prata e ouro, duas vezes no Sul-Americano (2018 e 2019) – quando ganhou duas medalhas de ouro –, no Campeonato Brasileiro sub 21 e sênior (2021) – ouro e bronze – e nas seletivas Nacional (sub 18 e sub 21) e Sul-Americana, em 2022, conquistando três ouros.

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