“Afastado e à disposição do Judiciário”, diz corregedoria sobre PM goiano preso com esmeraldas, no DF

Ele "será avaliado, em processo disciplinar especial, se reúne condições éticas, morais e legais de permanecer nos quadros da PMGO"

O Comando de Correições e Disciplina da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) informou ao Mais Goiás que o policial militar preso, na madrugada de segunda-feira (4), em Águas Claras, Brasília (DF), “está devidamente afastado do trabalho policial e à disposição do Poder Judiciário”. O PM estava com 2 kg de esmeraldas e duas armas de fogo.

A corregedoria informou, ainda, que o militar responde a processos criminais e administrativos disciplinares no âmbito da Corporação. Ele “será avaliado, em processo disciplinar especial, se reúne condições éticas, morais e legais de permanecer nos quadros da PMGO”.

Sobre a prisão, a PMDF informou que o homem foi levado à 21ª Delegacia de Polícia. O caso teve um início quando um militar da reserva acionou o 17° BPM depois de ter o carro baleado na Avenida Jacarandá 22, em Águas Claras.

Ele relatou à corporação a direção para onde o autor foi e os agentes conseguiram identificar o suspeito como W.V.S., um policial militar de Goiás. No apartamento, ele se negou a atender os negociadores. Contudo, uma guarnição da PMGO e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado e deflagrou a Operação Gerente. O homem foi detido e algemado, e depois entregue às autoridades policiais.

Ao Correio Braziliense, os policiais do DF disseram que W.V.S. apresentou sinais de embriaguez ou efeito de substâncias psicoativas, além de comportamento agressivo. As armas apreendidas não estavam registradas no nome dele. Não há informações se as esmeraldas têm relação com o caso.

Nota completa

“O policial militar, envolvido no incidente no Distrito Federal na madrugada dessa segunda-feira, diante do cenário fático apresentado, foi preso em flagrante pela força policial local e, por consequência, está devidamente afastado do trabalho policial e à disposição do Poder Judiciário.

Importante destacar que o afastamento das funções perdurará mesmo em caso de liberdade provisória, enquanto durarem as investigações.

O militar em tela responde a processos criminais e também administrativos disciplinares no âmbito da Corporação e será avaliado, em processo disciplinar especial, se reune condições éticas, morais e legais de permanecer nos quadros da Polícia Militar do Estado de Goiás.”

Por Francisco Costa, do Mais Goiás 

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