Advogados de facção criminosa são alvos de operação da PCDF
Investigados utilizavam da profissão com a finalidade de receberem valores de origem ilícita
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou, na manhã desta sexta-feira (25/11), a segunda fase da Operação Gravatas. A ação tem o objetivo de dar cumprimento a medidas de constrição patrimonial, por meio de bloqueio e indisponibilidade judicial das contas bancárias dos suspeitos, além da apreensão de bens móveis.
A investigação busca apurar a atuação de alguns membros e advogados de organização criminosa, que teriam ocultado o recebimento e a movimentação de recursos oriundos de atividades ilícitas.
De acordo com a PCDF, os investigados utilizavam da profissão de advogado, com a finalidade de receberem valores de origem ilícita que seriam, posteriormente, revertidos a integrantes da alta cúpula do grupo criminoso.
As apurações indicam que os advogados teriam utilizado contas pessoais a fim de movimentar recursos da facção criminosa. Assim, disponibilizaram benefícios aos internos do Sistema Penitenciário do Distrito Federal. Os suspeitos podem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e receptação.
As medidas que estão sendo cumpridas nesta sexta-feira (25/11), são sequestro e bloqueio de contas bancárias, bens e veículos, cujos valores ultrapassam R$ 300 mil.