Abrasel DF e Sindhobar se posicionam contra exigência de passaporte vacinal

Não existe nenhum indício, por parte do GDF, de adotar a medida

A exigência do passaporte de vacina contra a Covid-19, em locais públicos, é discutida desde o fim do ano passado no DF.

Até o momento, não existe nenhum indício, por parte do GDF, de adotar a medida para o setor de bares e restaurantes. Porém, a questão ainda preocupa este segmento.

Porque, de acordo com as entidades que o representam, Abrasel DF e Sindhobar, a adoção de um passaporte vacinal gera a falsa sensação de segurança e a ilusão de que as pessoas vacinadas não transmitiriam Covid-19.

O presidente da Abrasel DF, Beto Pinheiro, argumenta que o mais importante é “seguir os protocolos de segurança, como o uso de máscara e o distanciamento”.

Ao ser contrário ao passaporte vacinal e ressaltar a importância dos cuidados, Pinheiro ainda pontua um fator que a ciência reiteradas vezes já colocou à população; o de que a vacina não impede ninguém de pegar Covid-19 e de transmitir a doença.

“A vacina serve para minimizar sintomas, evitar casos graves e mortes”, argumentou o presidente da Abrasel.

Fiscalização

Outro problema que um passaporte vacinal traria ao setor de bares e restaurantes é o de ter que lidar com a fiscalização. Quem levanta a questão é o presidente do Sindhobar, Jael Silva.

“Como proceder no caso de um cliente se recusar a apresentar o passaporte? Se tiver tumulto, acionamos a polícia?”, indaga Silva.

Abaixoassinado

Preocupados com a possibilidade de o GDF adotar a medida, proprietários de bares e restaurantes fizeram recentemente um abaixo-assinado e encaminharam ao GDF.

O documento contém representantes de 100 estabelecimentos comerciais.

Ibaneis Rocha

Após a entrega do abaixo-assinado, o governador Ibaneis Rocha se pronunciou contrário a adoção de um passaporte vacinal para o segmento de bares e restaurantes.

O passaporte vacinal fazia parte das exigências para eventos públicos. Eventos que estão atualmente restritos por decretos governamentais.

De acordo com o GDF, os últimos decretos pretendem frear a crescente onda de Ômicron.

 

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