“Sou injustiçado”, diz fazendeiro suspeito de ajudar na fuga de Lázaro Barbosa
Segundo o fazendeiro ele e a família estão sendo "massacrados"
O fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, 74 anos, preso por ajudar na fuga de Lázaro Barbosa, 32, negou que conhecia o criminoso e se disse “injustiçado”.
As declarações foram dadas em entrevista a TV Record, na última quarta-feira (11/8). Segundo o fazendeiro, indiciado pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) pelos crimes de favorecimento pessoal e posse ou porte ilegal de arma de fogo, tudo não passa de invenção com o apoio da mídia.
“Sou injustiçado. Estou sendo injustiçado. Eu e minha família estamos sendo massacrados”, afirmou Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos. “Sou um coitado, aposentado, não consigo nem pagar um caseiro”, completou.
Em sua fazenda, Elmi negou que conhecesse Lázaro e que tivesse dado qualquer abrigo ou ajuda para ele, conforme depoimento do caseiro Alain de Santana, de 33 anos, que trabalhava na propriedade.
“Nunca vi esse cara, nunca, nunca. Não conhecia. Via através da foto que vocês colocaram na televisão, só. Nunca conheci”, declarou.
Prisões
Elmi e Alain foram presos na noite de 24 de junho, quando Lázaro Barbosa ainda era procurado pela força-tarefa. Quatro dias após as prisões, o fugitivo morreu em confronto com a polícia, na cidade de Águas Lindas de Goiás.
Lázaro Barbosa ficou foragido por 20 dias entre as regiões de Edilândia e Cocalzinho de Goiás. Mais de 200 homens foram mobilizados na captura do homem que cometeu diversos crimes, entre eles, a chacina contra a família Vidal, que deu origem à caçada.