Rio suspende vacinação infantil contra covid-19 por falta de doses

O esquema vacinal retornará tão logo a prefeitura receba novas doses

A vacinação infantil contra covid-19 está suspensa na capital fluminense a partir desta quinta (17/2), por falta de doses, de acordo com informação divulgada no início da noite desta quarta-feira (16/2) pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS Rio). O esquema vacinal retornará tão logo a prefeitura carioca receba mais doses dos imunizantes. As informações são da Agência Brasil.

A imunização de pessoas a partir de 12 anos continua normalmente na cidade para a primeira dose da vacina, bem como para crianças entre 5 e 11 anos com deficiência ou comorbidades. A vacina está disponível também para a dose de reforço para pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há quatro meses ou mais; e para a dose adicional para pessoas com 18 anos ou mais que tenham imunossupressão e receberam três doses no esquema primário.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que enviou ao estado do Rio de Janeiro 594,4 mil doses da vacina pediátrica Pfizer, sendo 93 mil na última quinta-feira (10/2).

“Cabe esclarecer que o estado já contava com 370 mil unidades de CoronaVac em estoque, que podem ser utilizadas na campanha de imunização infantil”. A pasta informou ainda que a distribuição das doses aos municípios “é de responsabilidade dos estados”.

Em seu portal, o Ministério da Saúde declarou nesta quarta que o “Brasil tem doses pediátricas para vacinar todo o público infantil com a primeira dose” e que “mais de 20 milhões de vacinas foram destinadas a estados e ao Distrito Federal para a imunização de crianças de 5 a 11 anos”. Acrescentou que a distribuição será iniciada nos próximos dias, englobando 4,6 milhões de doses de vacinas covid-19 para crianças, sendo 3,2 milhões para a primeira dose e 1,4 milhão para a segunda dose.

Para a imunização pediátrica, são distribuídas pelo ministério as vacinas da Pfizer e da CoronaVac. As crianças que tomaram o imunizante da Pfizer devem retornar ao posto de vacinação para receber a segunda dose oito semanas, ou cerca de dois meses, depois de tomar a primeira dose. Para as crianças que receberam o imunizante CoronaVac, o intervalo entre uma dose e outra é de 28 dias.

O ministério lembrou também que a vacinação desse público deve ser autorizada pelos pais ou responsáveis, que precisam estar presentes no momento da imunização. Em caso de dúvidas, a pasta indica que os pais consultem um médico para orientá-los sobre a imunização dos filhos pequenos.

As crianças foram incluídas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) após amplo debate com a sociedade civil, especialistas, representantes de sociedades científicas e das mais diversas entidades públicas, declara o Ministério da Saúde.

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