Queiroga diz que principal ação contra ômicron é ampliar vacinação
Ministro afirma que o indivíduo que não tem o esquema vacinal completo tem mais chance de desenvolver formas graves
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a principal ação diante do crescimento de casos de Covid-19 é ampliar a vacinação no Brasil. Segundo o ministro, isso deve ocorrer principalmente no Norte porque a aplicação da segunda dose e a dose de reforço na região está baixa.
“A principal ação sem dúvida é a campanha de vacinação, ampliar a dose de reforço. Em alguns estados onde a segunda dose está baixa tem que ampliar, sobretudo na região Norte. Eu tenho falado disso de maneira reiterada e o Brasil é testemunha”, destacou.
Queiroga explicou que o indivíduo que não tem o esquema vacinal completo tem mais chance de desenvolver formas graves da doença. No Pará, por exemplo, a pasta tem visto um aumento no caso de hospitalização e de óbito.
Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil registrou 73.617 casos de Covid, nesta terça-feira (11). Também foram registrados 139 mortes em 24 horas.
Com isso, o país chegou a 22.630.142 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 e a 620.281 vidas perdidas desde o início da pandemia. A explosão de casos ocorre em meio à expansão da variante ômicron e após as festas de fim de ano no país.
Recentemente, Queiroga havia dito que a pasta prepara um plano de contingência caso uma nova onda de Covid ocorra no país e pressione o sistema de saúde por conta da variante ômicron.
Ele esclareceu que tem observado um aumento de casos de Covid-19 num cenário em que a variante ômicron já é prevalente no Brasil.
No Brasil, o primeiro caso de infecção com a variante ômicron foi anunciado em 30 de novembro. A nova cepa já representa 92,6% dos testes positivos para detecção de Covid no Brasil, indica levantamento feito por laboratórios.
“Estamos trabalhando aqui fortemente, hoje aqui no dia 31 de dezembro, com toda equipe do ministério para ter um plano de contingência caso tenha uma pressão no sistema de saúde como foi na primeira e na segunda onda”, disse em dezembro do ano passado.
Por Raquel Lopes