Presidência dos Correios mente em cadeia nacional ao tentar justificar sigilo e prejuízo de 1 bi; veja documentos

"Se fosse norma, lei, obrigação, todas as outras estavam também. Vejas as outras ATAS. Elas comprovam que nenhuma tinha sigilo. Somente restrita ao público interno dos Correios", ressalta fonte do MB

Após veiculação de que os Correios colocaram o balanço econômico do primeiro trimestre de 2024 em sigilo para esconder um prejuízo orçado na casa de quase 1 bilhão, a empresa estatal soltou uma nota pública alegando que o tal sigilo ‘faz parte de uma espécie de rito da Casa’ e que o demonstrativo financeiro estará disponível ao público – sem sigilo – assim que os ‘trâmites da Casa’ forem concluídos.

Ao contrário do que fala a nota dos Correios, segue a ATA PÚBLICA com o Demonstrativo Financeiro sob sigilo e o link com o histórico de atas públicas da instituição desde 2012, para comprovar que os documentos nunca ficaram em sigilo.

 

VEJA AQUI LINK DE ATA PÚBLICACOM BALANÇO ECONÔMICO QUE FOI COLOCADA EM SIGILO 

VEJA LINK DAS ATAS DAS REUNIÕES DE 2023, DESSA GESTÃO, SEM SIGILO

VEJA HISTÓRICO DE ATAS PÚBLICAS DOS CORREIOS AQUI

“Nunca houve sigilo algum. Tudo isso é definido na reunião. Tanto que as outras ATAS não estão. Não existe isso. Ela pode ficar restrita. Sigilo é definição da gestão [atual].” explica a fonte do Mais Brasília (MB).

Na nota dos Correios (vide nota abaixo), no segundo parágrafo, o documento diz que “a divulgação dessas informações, porém, segue ritos previstos por lei e em normativos da empresa; por isso o balanço econômico-financeiro do primeiro trimestre dos Correios foi colocado em sigilo, medida de praxe no trâmite desse tipo de documento (…)”.

“Se fosse norma, lei, obrigação, todas as outras estavam também. Vejas as outras ATAS. Elas comprovam que nenhuma tinha sigilo. Somente restrita ao público interno dos Correios”, ressalta fonte do MB.

Na última sexta-feira (31), a assessoria dos Correios respondeu, via email, ao Mais Brasília, que solicitava fluxo de caixa, limitando-se a dizer que “a empresa não irá se manifestar”.

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