Polícia indicia mulher, ex-companheira e ex-sogra de Lázaro por ajudar em fuga
Se condenadas, elas responderão por favorecimento pessoal
Por Laylla Alves, do Mais Goiás
A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou a mulher, a ex-companheira e a ex-sogra de Lázaro Barbosa de Souza por ajudá-lo a escapar dos cercos policiais. As acusadas Ellen Vieira da Silva, de 20; Luana Cristina Evangelista Barreto, de 30 anos, e Isabel Evangelista de Sousa, de 65 anos, podem ter pena de um a seis meses de reclusão ou multa, se condenadas.
Segundo investigado, a dona de casa Luana Cristina Evangelista Barreto, ex de Lázaro, teria sido a última pessoa a conversar presencialmente com ele, antes da sua morte, no dia 28. Ele teria usado o celular dela para trocar mensagens com a mulher, Ellen Vieira da Silva, de 20.
Vizinhos denunciaram que Lázaro poderia estar na casa de Luana e da mãe dela desde o dia 26, pois estranharam a mudança no comportamento delas. Porém, no depoimento de dois policiais civis consta que ambas não teriam dito que suspeito estava na sua residência e depois teriam dito que haviam “se esquecido” de mencionar isso.
Vizinhos denunciaram que Lázaro poderia estar na casa de Luana e da mãe dela desde o dia 26, pois estranharam a mudança no comportamento delas. Porém, no depoimento de dois policiais civis consta que ambas não teriam dito que suspeito estava na sua residência e depois teriam dito que haviam “se esquecido” de mencionar isso.
Vizinhos denunciaram que Lázaro poderia estar na casa de Luana e da mãe dela desde o dia 26, pois estranharam a mudança no comportamento delas. Porém, no depoimento de dois policiais civis consta que ambas não teriam dito que suspeito estava na sua residência e depois teriam dito que haviam “se esquecido” de mencionar isso.
Buscas
As buscas por Lázaro Barbosa de Sousa duraram 20 dias e repercutiu em todo Brasil. Tudo começou em 9 de junho, quando matou uma família em Ceilândia, no Distrito Federal. Desde então, Lázaro passou a fugir da polícia e chegou a invadir várias chácaras na região rural localizada entre Cocalzinho e Águas Lindas, já em Goiás.
Durante a caçada, Lázaro fez reféns, atirou contra policiais e chegou a comer nas casas que ele invadia. Porém, no dia 28 de junho, ele foi localizado e morto durante um confronto com policiais em Águas Lindas. A morte do homem, que era considerado como um suspeito de alta periculosidade, não fez com que as investigações da polícia terminassem.
Além das três indiciadas, o fazendeiro Elmi Caetano, de 74 anos, que chegou a ser preso, e é suspeito de ter ajudado Lázaro a se esconder. Um inquérito da Polícia Civil de Goiás apura se havia uma organização criminosa por trás do caso.