Pai de Henry pede para ser assistente de acusação em processo
Advogado de Leniel Borel alega que sua nomeação seria na “qualidade de pai da vítima”
O pai do pequeno Henry Borel, morto aos quatro anos em março deste ano, solicitou à juíza Elizabeth Machado Louro, do 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, sua nomeação como assistente de acusação no processo que investiga a morte do filho.
O advogado Leonardo Barreto alega, na petição, que a nomeação de Leniel Borel seria na “qualidade de pai da vítima”.
Podem atuar como assistente de acusação as próprias vítimas de crimes, seus companheiros, pais, irmãos e filhos como auxiliares do Ministério Público, propondo meios de prova — solicitando perícias e acareações — e ainda requerendo perguntas às testemunhas.
Caso a solicitação seja aprovada, Leniel ainda poderá participar dos debates orais e apresentar as razões de recursos interpostos pelo promotor ou por ele próprio.
A juíza deverá enviar o pedido ao Ministério Público, órgão que definirá seu deferimento.
Na mesma petição em que pede para ser assistente do caso, Leniel também solicita a devolução de seus três celulares e um computador apreendidos pelo delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, na Barra da Tijuca, na fase de inquérito do caso.
O pai do menino alega não ter sido indiciado ou denunciado, e afirma que os bens, que já foram periciados, possuem fotos de Henry, classificadas no documento como “objetos de recordação familiar”.