Caso Lázaro: Operação Anhanguera realizada pelas forças de segurança do DF e Goiás tem balanço positivo
O balanço ainda apontou 11 pessoas presas em flagrante, outras 11 presas por ordem judicial e 13 termos circunstanciados cumpridos
Nesta terça-feira (27/07), o Ministério da Justiça e Segurança Pública e Secretarias de Segurança Pública de Goiás e do Distrito Federal divulgaram o resultado da Operação Anhanguera, primeira realizada nas Regiões Metropolitanas do Distrito Federal.
As ações foram realizadas nas cidades que compõem o estado oeste do DF. Ao todo, durante os quatro dias em que ocorreu foram realizadas 3.462 abordagens em pessoas, veículos e estabelecimentos. O balanço ainda apontou 11 pessoas presas em flagrante, outras 11 presas por ordem judicial e 13 termos circunstanciados cumpridos.
O secretário de segurança do Estado de Goiás, Rodney Miranda, defendeu a operação e afirmou que o compromisso firmado em campanha dos governadores Ronaldo Caiado e Ibaneis Rocha foram essenciais para o sucesso da operação.
O chefe da pasta afirmou que, por muito tempo, a região do entorno que envolve os dois estados foi considerada uma terra “sem lei’.
“O crime não tem fronteiras e nós não podemos nos limitar as fronteiras para combate-lo. Durante muito tempo os criminosos utilizaram essa dificuldade de entrosamento e isso acabou”.
Já o secretário de estado do DF, Júlio Danilo, disse que a operação integrada é muito importante porque os criminosos não respeitam a área de frontreira.
“Quando a gente trabalha de forma integrada, de forma conjunta, a gente aumenta a sensação de segurança e consegue que esses índices criminais reduzam cada vez mais”, frisou.
Participaram da operação as polícias civis e militar, polícia técnico científica, corpo de bombeiros, sistema prisional, polícia rodoviária e federal.
Caso Lázaro
A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou a mulher, a ex-companheira e a ex-sogra de Lázaro Barbosa de Souza por ajudá-lo a escapar dos cercos policiais. As acusadas Ellen Vieira da Silva, de 20; Luana Cristina Evangelista Barreto, de 30 anos, e Isabel Evangelista de Sousa, de 65 anos, podem ter pena de um a seis meses de reclusão ou multa, se condenadas.
Segundo investigação, a dona de casa Luana Cristina Evangelista Barreto, ex de Lázaro, teria sido a última pessoa a conversar presencialmente com ele, antes da sua morte, no dia 28. Ele teria usado o celular dela para trocar mensagens com a mulher, Ellen Vieira da Silva, de 20.
Na coletiva, o delegado da polícia civil de Águas Lindas, Cléber Martins deu detalhes sobre os motivos que levaram ao indiciamento das mulheres.
“Os elementos de prova colhidos indicaram que elas, de fato, prestaram auxílio para que ele não fosse capturado pelas forças policias. Essas mulheres atuaram prestando informações para ele, dando guarida, inclusive alimentação, levando ele para locais (esconderijos) e sobretudo iriam propiciar a fuga dele para outro estado”, afirmou.