Oito pessoas morrem em acidente com ônibus de excursão religiosa em SP
O veículo retornava de Tambaú para Monte Alto, na região de Ribeirão Preto
Oito pessoas morreram e ao menos 13 ficaram feridas em um acidente no final da tarde deste domingo (1) na rodovia Deputado Cunha Bueno (SP-253), em Guatapará (SP), no interior de São Paulo.
O ônibus onde estavam as vítimas capotou. O veículo retornava de Tambaú para Monte Alto, na região de Ribeirão Preto.
Tambaú é uma cidade de turismo religioso, com atrações como o caminho da fé, a casa, o mausoléu e a estátua do padre Donizetti, igrejas, parque e santuário.
Há a suspeita de que a chuva que caía na região no momento fez com que o motorista do ônibus perdesse o controle do veículo e capotasse.
Entre os feridos há crianças e idosos. Eles foram levados para hospitais de Sertãozinho, Guatapará, Pradópolis, Jaboticabal e Ribeirão Preto. Durante a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira (2), moradores e autoridades da região se mobilizaram para reconhecer os mortos e providenciar o velório coletivo.
A Prefeitura de Monte Alto, cidade das vítimas, montou uma base de operações em um centro de convivência da cidade.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Felipe Nunes, divulgou informações sobre os feridos ao longo da noite. Houve momentos de desespero no local por parte de pessoas que não sabiam se os familiares haviam sobrevivido.
Segundo o prefeito de Tambaú, Leonardo Spiga Real (PSDB), os passageiros do ônibus participaram de uma missa no Santuário Nossa Senhora Aparecida do Beato Donizetti neste domingo.
“Que o beato Donizetti acolha a alma desses fiéis”, disse.
O vice-prefeito de Monte Alto, Joaquim Roberto de Oliveira, afirmou em entrevista ao jornal o Imparcial que muitas vítimas estavam sem documentos e isso dificulta a identificação.
Padre Donizetti morou durante 35 anos na casa visitada por devotos em Tambaú, cidade onde morreu e foi sepultado. Religiosos atribuem a ele milagres e conversões. O sacerdote foi beatificado pela Igreja Católica em 2019.
Por Cristina Camargo