Mulher é presa suspeita de espancar até a morte a filha de 11 anos no litoral paulista
A mulher foi presa em flagrante por tortura e homicídio
Uma mulher de 33 anos foi presa nesta quarta-feira (25) sob a suspeita de matar a própria filha, de 11 anos, na noite do dia anterior, após supostamente espancar a criança no Guarujá (86 km de SP). A defesa dela não havia sido localizada até a publicação desta reportagem.
A polícia foi acionada para ir até a casa por volta das 20h20, no bairro Morro do Engenho, quando encontrou a criança desacordada dentro do imóvel. Socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e dos bombeiros tentaram reanimar a garota, mas a menina morreu ainda no local.
Pelo fato de a mãe da menina ter desaparecido, pouco antes de o corpo da vítima ser encontrado, a polícia suspeitou de que ela teria envolvimento com o caso.
Na manhã de quarta, policiais militares encontraram a suspeita, quando ela caminhava pela região central de Guarujá. Ela foi presa em flagrante e levada à Delegacia Sede da cidade.
No distrito policial, o delegado titular Sérgio Lemos Nassun ouviu a suspeita.
“Ainda não sabemos a causa da morte da menina, mas tudo indica que foi por espancamento. O corpo da garota estava com lesões típicas de espancamento e a mãe estava foragida [quando o corpo foi encontrado]”, afirmou o policial.
O delegado acrescentou que, com base no que já foi apurado, a vítima era agredida “constantemente” pela mãe.
Testemunhas afirmaram à polícia que, após os espancamentos, a mãe usava maquiagem para esconder hematomas dos vizinhos e de assistentes sociais. Na casa da suspeita, a polícia apreendeu pedaços de madeira, supostamente usados para agredir a criança.
A suspeita, acrescentou o delegado titular, não teria demonstrado remorso ou arrependimento pelo crime. Ela também não teria dado uma razão para os espancamentos, que teriam resultado na morte da filha.
A mulher foi presa em flagrante por tortura e homicídio, segundo a polícia. A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que os laudos periciais “seguem em andamento.”
Texto: Alfredo Henrique