Ministério Público do Trabalho abre investigação contra CBF
Decisão foi tomada após a repercussão da denúncia protocolada pela secretária à Comissão de Ética da CBF
O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) abrirá uma investigação contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após a denúncia de uma secretária que acusa Rogério Caboclo de assédio moral e sexual.
O MPT tomou essa decisão após a repercussão da denúncia protocolada pela funcionária à Comissão de Ética e Diretoria de Governança e Conformidade da CBF. O órgão define, ainda nesta segunda (7/6), quem será o procurador que deverá cuidar do caso.
No último domingo, Caboclo foi afastado da presidência da entidade por 30 dias, a princípio. Ele terá que se defender no Conselho de Ética da CBF e, possivelmente, no MPT-RJ.
A autora da denúncia, que trabalhava como secretária do dirigente, detalhou os constrangimentos que sofreu. De acordo com a funcionária, os abusos teriam começado em abril do ano passado. Ela afirma que algumas situações aconteceram diante de diretores da CBF.
Caboclo, segundo relato da funcionária à entidade, teria inventado relacionamentos amorosos dela com outras pessoas da confederação e feito perguntas de cunho pessoal.
A crise estourou na entidade há mais de um mês, quando a secretária pediu afastamento alegando motivo de saúde, mas chegou ao seu auge após a denúncia ser feita por ela na última sexta.