Menino de 2 anos é atingido nas costas por bala perdida em Belo Horizonte – Mais Brasília
FolhaPress

Menino de 2 anos é atingido nas costas por bala perdida em Belo Horizonte

A criança está internada. Seu estado de saúde é estável

Foto: Reprodução/Pixabay

Um menino de dois anos foi atingido nas costas por uma bala perdida no final da tarde desta quarta (27) no bairro Guarani, região norte de Belo Horizonte. A criança está internada. Seu estado de saúde é estável.

O menino caminhava com a avó na calçada de rua do bairro quando os dois ficaram na linha de tiro de um homem encapuzado que começou a disparar contra um proprietário de uma loja que fica na mesma rua.
O dono da loja também foi baleado na coxa e levado ao hospital.

Câmeras de segurança gravaram o momento dos tiros. As imagens mostram o menino e a avó passando ao lado de um carro estacionado e de homem de camisa azul que mexe dentro do veículo a partir da porta do carona.

Na gravação, um outro carro vem pela rua e para ao lado do veículo estacionado. Um homem encapuzado desce e começa a disparar contra o que vestia camisa azul, que foge e passa próximo ao neto que caminhava com a avó. É nesse momento que o garoto é atingido.

Uma outra câmera mostra o encapuzado ainda perseguindo o homem de camisa azul e voltando em seguida.
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a vítima dos disparos foi encontrada no chão em uma rua próxima, a cerca de três quadras do local do início da perseguição.

A vítima afirmou à polícia não saber o motivo pelo qual foi perseguido e que não tem desavenças com ninguém. A corporação apurou que o veículo que transportava o encapuzado é do Rio de Janeiro e tem placa clonada.

Até o momento, ninguém foi preso. Ao retornar da perseguição, conforme mostram as imagens, o homem encapuzado viu o veículo, que havia ficado no mesmo local do início da perseguição, já partindo.
Começou, então, a balançar os braços para cima, aparentemente tentando chamar a atenção de quem dirigia o carro, notando que seria deixado para trás. O veículo então parou e buscou o homem.

Por Leonardo Augusto