Malwee quer reduzir em 58% emissões de carbono na cadeia de fornecedores
O grupo aposta em produtores de algodão com práticas sustentáveis
O grupo Malwee se comprometeu a reduzir em 58% as emissões de gases do efeito estufa em sua cadeia de fornecedores até o fim da próxima década, segundo o plano de metas ambientais que apresentou na última conferência mundial sobre mudanças climáticas, realizada em novembro.
Com sede em Santa Catarina e três unidades industriais, o grupo têxtil reduziu em 75% as emissões de suas fábricas ao trocar uma caldeira e fazer outras mudanças nos últimos anos, indo além da meta de 50% estabelecida pelo compromisso firmado com a Organização das Nações Unidas.
Para alcançar a meta estabelecida para a cadeia de suprimentos, o grupo têxtil aposta em produtores de algodão com práticas sustentáveis, que usem menos adubo e menos pesticidas no plantio, e no emprego de fibras de tecido sintéticas recicladas em suas confecções.
Até agora, 31 empresas brasileiras assinaram compromissos semelhantes com a ONU, submetendo seus planos à validação de um grupo que reúne organizações não governamentais, cientistas e empresas. Além da Malwee, outras quatro já receberam o aval: Baluarte, EDP, Klabin e Sabará.
A Malwee pretende atingir suas metas sem recorrer a projetos de compensação de emissões de carbono, mas estuda investimentos nessa área também. “Queremos projetos de qualidade, que envolvam recuperação ambiental”, diz Taíse Beduschi, gerente de sustentabilidade do grupo.
Por Ricardo Balthazar