Justiça marca novo interrogatório para Jairinho e Monique
les são réus no processo que apura a morte do menino Henry Borel, de 4 anos
A 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro decidiu nesta terça-feira (3) que o ex-vereador Jairo Souza Santos, o dr. Jairinho, e a pedagoga Monique Medeiros deverão ser interrogados novamente no dia 1º de junho. Eles são réus no processo que apura a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, em 8 de março do ano passado.
Por decisão do juiz em exercício na vara, Daniel Werneck Cotta, o padrasto e a mãe de Henry darão suas versões sobre a noite em que o menino morreu no apartamento em que moravam, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Um primeiro interrogatório aconteceu no dia 9 de fevereiro, quando Monique depôs por 11 horas e Jairinho escolheu não responder às perguntas.
Ainda no dia 1º de junho serão ouvidos o perito legista Leonardo Tauil, que assinou os laudos de necropsia de Henry, e Sami El Jundi, perito técnico que questiona a veracidade dos laudos e é contratado pela defesa de Jairinho.
A principal linha de defesa do ex-vereador tem sido questionar os laudos e a tese do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) de que Henry foi agredido antes de morrer.
Em nota, o advogado Cláudio Dalledone, que faz parte da defesa de Jairinho, afirmou que os novos depoimentos irão “mudar os cursos do processo”.
Monique cumpre prisão domiciliar
No dia 5 de abril, a juíza titular da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Elizabeth Louro, ordenou que Monique cumprisse prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.
Na decisão, Louro exigiu que Monique só fale com familiares ou advogados e não faça publicações em redes sociais. Na decisão, a juíza citou ameaças que a mãe de Henry relatou estar sofrendo na cadeia.
Por Lola Ferreira